sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nossa Senhora das Dores e Senhor dos Passos

Peças belíssimas!

I – NS das Dores





IMAGEM DE NOSSA SENHORA DAS DORES IGREJA MATRIZ DE SÃO JOÃO BATISTA / SALA DO SENHOR DOS PASSOS

Escultura confeccionada em madeira, com interior oco, de altura total de 1,42m (base de 5cm), largura máxima de 48cm e profundidade de 29cm. Classificada na categoria de imagem de vestir por possuir articulações (nos ombros e cotovelos) que ficam escondidas sob vestes. A articulação do cotovelo do braço esquerdo encontra-se danificada e amarrada com fio metálico. O rosto o braço e os pés são áreas de carnação. Possui corpo definido anatomicamente, porém simplificado, tendo um corpete simples até os quadris e a saia em estilo godê, pintados na cor azul-celeste. A saia alonga-se até os pés que se encontram calçados com sandálias tipo romana, com tiras entre dedos. Faz parte da imagem uma base de madeira, que se encontra recoberta com uma massa pintada em tons esverdeados. Em sua parte posterior, uma plaqueta em metal, de formato oval, contém as seguintes inscrições: Indústria Brasileira – Casa Sucena – Rio de Janeiro.

Na parte superior central da cabeça, um orifício dá suporte a adereços. O rosto, cuja expressão é de sofrimento, apresenta-se levemente inclinado para direita. Longas sobrancelhas negras, espessas na parte interna, afinando em direção à parte externa, sobrepõem os olhos de vidro na cor castanha. Duas lágrimas, de coloração vermelha, localizadas no canto interno e externo. Nariz atilado, lábios finos e boca entreaberta, deixando à mostra seis dentes superiores.

Atualmente, imagem veste uma peruca de cabelos naturais na cor preta, uma camisola de cetim azul-celeste, fechada atrás com velcro. Uma renda branca, franzida, adorna gola, punhos e barra. Uma fita de tafetá, na mesma cor do vestido, molda-lhe a cintura com um laço na parte posterior. Sobre esta veste, um manto, que se prolonga na parte posterior, confeccionado em veludo azul-marinho, apresenta adorno de passamanaria de ráfia dourada em seu contorno, formando desenhos nas partes inferiores frontais. Sobre a cabeça, um resplendor confeccionado em metal prateado, com 21cm de altura e 23cm de largura, fixa a peruca e o manto.

A Imagem fica exposta à veneração na Sala do Senhor dos Passos, na Igreja Matriz de São João Batista, de onde é retirada, apenas, por ocasião da Procissão do Encontro, que acontece durante a Semana Santa, quando é transportada até a frente da igreja, para aguardar a chegada da imagem de Jesus.

Um documento epigráfico (plaqueta encontrada na base da imagem) é procedente da “Casa Sucena”, localizada no Rio de Janeiro (Rua da Quitanda, 86), estabelecida desde a última década do Século XIX, pertencente aos sócios: Conde de Sucena e Comendador Pereira de Sousa. Essa casa foi pioneira na venda de objetos de igreja, possuindo uma capela onde se celebrava ofícios religiosos. Segundo os anúncios da época, havia uma sucursal em Paris, à rue d' Hauteville, 38. (Fonte: Almanak Administrativo Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa Eduardo e Henrique Laemmert – Rua da Quitanda, 77 – Coleção do “Real Gabinete Português de Leitura” – RJ).

Atualmente, existe um estabelecimento comercial com essa mesma denominação, localizado à rua Arquias Cordeiro, 296 – loja F – Méier, no Rio de Janeiro.


II – Sr dos Passos





IMAGEM DO SENHOR DOS PASSOS IGREJA MATRIZ DE SÃO JOÃO BATISTA / SALA DO SENHOR DOS PASSOS

Imagem confeccionada em madeira, classificada na categoria de imagem de vestir, por possuir articulações nos cotovelos que ficam escondidas sob vestes. Tem altura de 1,06m, largura máxima de 56cm e 48cm de profundidade.

A imagem encontra-se em estado de genuflexão, e se sustenta em uma base de madeira coberta de uma massa (não identificada), e pintada em tons esverdeados, com as seguintes dimensões: 1,55m de comprimento, 60cm de largura e 7cm de altura. Na parte posterior, encontra-se fixada uma peça de madeira com 37cm de altura e 9cm de circunferência, e sobre ela um pino de metal, com altura de 7cm, onde se encaixa a cruz. Essa base se sobrepõe a uma prancha de madeira envernizada, com 1,73m de comprimento, 76cm de largura e 3cm de altura. Um pino em ferro (12cm), no seu ombro esquerdo, serve de suporte para sustentação da cruz. Confeccionada em madeira, entalhada em bordadura nas extremidades, a cruz apresenta as seguintes dimensões: 1,86m de altura, 1,10m de largura e 4cm de profundidade.

A expressão da imagem é de sofrimento, com o eixo de visão convergente para baixo. No rosto alongado, sobrancelhas longas e espessas, na cor castanha, sobrepõem olhos de vidro, também, na cor castanha. Nariz afilado, boca pequena entreaberta, lábios finos, bigode encontrando com barba cerrada, que apresenta uma reentrância na direção do queixo. Os ferimentos provocados pela coroa, que se localizam na parte superior da testa, têm 22cm de comprimento, e o sangue decorrente deles, escorre pelo rosto. No pescoço, dois ferimentos, tendo cada um 6cm. O corpo pintado na cor lilás deixa, à mostra, parte das pernas e braços em carnação. Nos pulsos, ferimentos com 7cm cada um.

Atualmente, a imagem veste uma peruca de cor preta, confeccionada com material sintético, e duas túnicas: a interna, em cor branca, e a externa, na cor roxa, é ornada com galão dourado na barra, punhos e gola. Um cordão dourado cinge-lhe a cintura, apresentando numa das extremidades onze nós, e na outra, nove.

A peça fica exposta à veneração na Sala do Senhor dos Passos, na Igreja de São João Batista, de onde é retirada, apenas, por ocasião da Procissão do Encontro, que ocorre durante a Semana Santa. A cada ano, a imagem de Jesus é levada a uma igreja que pertence à paróquia, e, de lá, em procissão, vem ao encontro de sua mãe – N. Sa das Dores – que o aguarda em frente à Igreja, para celebração de missa.


Belíssimas imagens!

Campanha da Fraternidade e sua história

Campanha da Fraternidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa


A Campanha da Fraternidade é uma campanha realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.

Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.

O gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A destinação é a seguinte: 45% para a própria paróquia aplicar em programas de promoção humana; 35% para a Diocese aplicar na mesma finalidade; 10% para a CNBB Regional e 10% para a CNBB Nacional.

História

Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal no Rio Grande do Norte, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Em seu início, teve destacada atuação o Secretariado Nacional de Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que fora fundada no Brasil em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado de Ação Social era Dom Eugênio de Araújo Sales, e por isso, Presidente da Cáritas Brasileira. O fato de ser Administrador Apostólico de Natal explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e em todo o Rio Grande do Norte.

Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em andamento na época, e realizado pela primeira vez na quaresma de 1964. O tempo do Concílio foi fundamental para a concepção e estruturação da Campanha da Fraternidade, bem como o Plano Pastoral de Emergência e o Plano de Pastoral de Conjunto, enfim, para o desencadeamento da Pastoral Orgânica e outras iniciativas de renovação eclesial. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

Em 20 de dezembro de 1964, os Bispos aprovaram o fundamento inicial da mesma intitulado: Campanha da Fraternidade - Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma. Em 1965, tanto Cáritas quanto Campanha da Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Nacional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da CNBB. A CNBB passou a assumir a CF. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF. Em 1967, começou a ser redigido um subsídio maior que os anteriores para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da CF. A partir de 1971, participam deles também a Presidência e a Comissão Episcopal de Pastoral.

Em 1970, a Campanha da Fraternidade ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem do Papa em rádio e televisão em sua abertura, na quarta-feira de cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo a abertura da CF.

De 1962 até hoje, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num determinado tempo (quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária como a verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação da Páscoa. É momento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de exercício de pastoral de conjunto em prol da transformação de situações injustas e não cristãs. É precioso meio para a evangelização do tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas confirmada por Cristo, segundo a qual a verdadeira penitência que agrada a Deus é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar os oprimidos, promover a todos.

A Campanha da Fraternidade tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.[1]

Campanhas da Fraternidade

Na história do desenvolvimento da Campanha da Fraternidade seguiu-se dentro de algumas fases que se confundem também com a História da Igreja Católica e com a História recente da sociedade brasileira.[2]

1ª Fase: Em busca da Renovação Interna da Igreja
Renovação da Igreja ANO TEMA LEMA

1964 Igreja em Renovação
Lembre-se: Você também é Igreja

1965 Paróquia em Renovação
Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor


Renovação do Cristão

1966 Fraternidade Somos responsáveis uns pelos outros

1967 Co-responsabilidade Somos todos iguais, somos todos irmãos

1968 Doação Crer com as mãos!

1969 Descoberta Para o outro, o próximo é você

1970 Participação Participar

1971 Reconciliação Reconciliar

1972 Serviço e Vocação Descubra a felicidade de servir


2ª Fase: A Igreja preocupa-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça 

1973 Fraternidade e prisao O egoísmo escravisa, o amor liberta

1974 Reconstruir a casa Onde está teu irmão?

1975 Fraternidade é repartir Repartir o Pão

1976 Fraternidade e Comunidade Caminhar juntos

1977 Fraternidade na Família Comece em sua casa

1978 Fraternidade no mundo do trabalho Trabalho e justiça para todos

1979 Por um mundo mais humano Preserve o que é de todos

1980 Fraternidade no mundo das Migrações, Exigência da Eucaristia Para onde vais?

1981 Saúde e Fraternidade Saúde para todos

1982 Educação e Fraternidade A verdade vos libertará

1983 Fraternidade e Violência Fraternidade sim, violência não

1984 Fraternidade e Vida Para que todos tenham vida


3ª Fase: A Igreja volta-se para situações existenciais do povo Brasileiro

1985 Fraternidade e Fome Pão para quem tem fome

1986 Fraternidade e terra Terra de Deus, Terra de irmãos

1987 Fraternidade e o Menor Quem acolhe o menor, a mim acolhe

1988 Fraternidade e o Negro Ouvi o clamor deste povo!

1989 Fraternidade e a Comunicação Comunicação para a verdade e a paz

1990 Fraternidade e a Mulher Mulher e Homem: Imagem de Deus

1991 A Fraternidade e o Mundo do Trabalho Solidários na dignidade do Trabalho

1992 Fraternidade e Juventude Juventude - caminho aberto

1993 Fraternidade e Moradia Onde moras?

1994 Educação e a Família A Família, como vai?

1995 A Fraternidade e os Excluídos Eras tu, Senhor?!

1996 Fraternidade e Política Justiça e Paz se abraçarão

1997 A Fraternidade e os Encarcerados Cristo liberta de todas as prisões

1998 Fraternidade e Educação A Serviço da Vida e da Esperança

1999 Fraternidade e os desempregados Sem trabalho...Por quê?

2000 Dignidade Humana e Paz (ecumênica) Novo Milênio sem Exclusões

2001 Fraternidade e as Drogas Vida sim, Drogas não

2002 Fraternidade e Povos Indígenas Por uma terra sem males

2003 Fraternidade e Pessoas Idosas Vida, Dignidade e Esperança

2004 Fraternidade e Água Água, fonte de Vida

2005 Solidariedade e Paz (ecumênica) Felizes os que promovem a Paz

2006 Fraternidade e Pessoas com Deficiência Levanta-te, vem para o meio!

2007 Fraternidade e Amazônia Vida e Missão neste chão

2008 Fraternidade e Defesa da Vida Escolhe, pois, a Vida

2009 Fraternidade e Segurança Pública A Paz é fruto da Justiça

2010 Economia e Vida (ecumênica) Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro

2011 Fraternidade e a Vida no Planeta A criação geme em dores de parto

2012 Fraternidade e saúde pública Que a saúde se difunda sobre a terra!

2013 Fraternidade e Juventude (?)


Referências

1.↑ Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Página visitada em 6 de março de 2010.

2.↑ Histórico das Campanhas da Fraternidade (10 de maio de 2009). Página visitada em 23 de junho de 2010.

3.↑ Escolhido o cartaz da CF-2011. CNBB. Página visitada em 23 de junho de 2010.

4.↑ CNBB lança concurso para letra do hino da CF-2012. CNBB. Página visitada em 20 de novembro de 2010.

5.↑ Juventude será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. CNBB. Página visitada em 18 de junho de 2011.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

“Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX)”

24.05.2011 às 09h51


Povoamento, catolicismo e escravidão em Macaé são temas de livro.

Jornalista: Alexandre Bordalo

Foto: Divulgação


De acordo com Conceição Franco, no sábado (28), às 10h, haverá outro lançamento desse mesmo livro

Uma riqueza histórica e cultural. É assim que se comenta sobre o livro “Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX)”. Esta obra é constituída por oito artigos escritos por nove historiadores e terá o seu lançamento na próxima sexta-feira (27), às 19h, no Solar dos Mellos, na Rua Conde de Araruama 248.

Essa coletânea é fruto do projeto “Macaé em Fontes Primárias” da Vice-Presidência de Acervo e Patrimônio Histórico, da Fundação Macaé de Cultura. Sua coordenadora é a historiadora Conceição Franco, que também escreve para esse livro, o artigo “Notas sobre a presença e a atuação da Igreja Católica na antiga Macaé”, um trabalho em conjunto com sua ex-orientadora, a doutora em História, Cláudia Rodrigues.

Sobre história local, patrimônio e memória há artigos dos historiadores Paulo Knauss e Mary Del Priore. A respeito do tema catolicismo e povoamento, os historiadores Anderson de Oliveira, Marcia Amantino, Claudia Rodrigues e Conceição Franco trazem informações. Já acerca de escravidão e fontes, os historiadores Roberto Guedes, Marcio de Souza Soares e Ana Lúcia Nunes Penha desenvolvem artigos.

De acordo com Conceição Franco, no sábado (28), às 10h, haverá outro lançamento desse mesmo livro – “Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX” – no Colégio Municipal Pedro Adami, em Córrego do Ouro.

Como justificativa para isso, ela lembra que seu artigo fala sobre freguesias em Macaé e a maior freguesia situava-se em Córrego do Ouro. “Queremos prestar homenagem àquela população, além de também valorizarmos o meio estudantil para onde convergem todos os conhecimentos históricos”, diz Conceição.





O livro é uma coletânea de artigos escritos por pesquisadores que discutem questões relativas ao povoamento, ao catolicismo e à escravidão em Macaé durante os séculos XVII ao XIX, divulgando assim aspectos relacionados à história da região.
Um trecho do livro contido no artigo “Notas sobre a presença e a atuação da Igreja Católica na antiga Macaé”, de Conceição diz que:

“Ao analisarmos o processo de ocupação e povoamento da região que daria origem à vila e, posteriormente, cidade de Macaé, verificamos que desde os primeiros momentos a Igreja católica se fez presente, não só no sentido de garantir o povoamento da região, em contatos com os grupos indígenas, mas também passando pelo reconhecimento da projeção econômica da localidade que, desde fins do século XVIII, se dedicou à produção de alimentos para o abastecimento interno da colônia e, depois, do império, além de ter tido papel significativo no processo de legitimação e afirmação das fortunas e hierarquias”.

Fonte: http://www.macae.rj.gov.br/cultura/noticias.php?page=leitura&idNoticia=23496

terça-feira, 26 de julho de 2011

Benedicto Lacerda

Uma fonte sobre este músico!

http://blogchorao.blogspot.com/2010/03/benedicto-01.html#comment-form

(Espaço pessoal de memória, pensamento, reflexão e divulgação da criação artística e Memória Cultural de Macaé e região.)




Rúben Pereira - Rubinho
Rubem Pereira - Rubinho (responsável pelo Blog Chorão

Benedicto Lacerda



No dia 14 de março de 1903 nascia em Macaé, numa pequenina casa da Rua São João, o menino Benedicto. Filho de D. Maria Lousada, mãe solteira (coisa que pra época era uma afronta). Imagina a luta dessa mulher pra ter seu filho no seio de uma sociedade tão preconceituosa. Pois ela venceu. Teve seu filho e o batizou em homenagem a São Benedicto, detentor de uma Irmandade muito atuante na Igreja São João Batista em macaé, que muito a ajudou e que por sinal ficava na rua onde Benedicto nasceu.

As dificuldades, que já eram imensas pra D. Maria Lousada e o menino Benedicto foram se agravando a ponto dela ter que se mudar pra Capital Federal em busca de mais oportunidades de trabalho.

O Rio de Janeiro tinha se "civilizado" conforme palavras de um célebre jornalista da época, o macaense Figeuiredo Pimentel. O Prefeito Pereira Passos remodelava a cidade e as noticias que chegavam eram de muitas oportunidades pra trabalhar, ainda mais em casa de família como doméstica, lavadeira... que eram as ambições de D. Maria.

Em Macaé morando na Rua São João o menino Benedicto descobriu a música ouvindo ao longe os ensaios constatantes da Sociedade Musical Nova Aurora.

A Banda participava de muitos eventos da cidade e Benedicto desde pequenino enchia seus olhos ao ver a banda passar tocando belos Dobrados, Hinos e Polcas. Essa memória fez com que Benedicto muitos anos depois já famoso ao visitar Macaé deixar escrito no livro de atas da Nova Aurora: "A minha Nova Aurora querida, inspiradora direta de minha arte deixo aqui meu coração pro resto da vida".

O fogo da Música já tinha tomado o menino Benedicto quando ele chegou com sua mãe na Capital Federal, Rio de janeiro. Os filhos de Benedicto contam que o pai sempre teve muito vivo na memória os tempos de criança em Macaé, na rua São João, na beira do Rio Macaé, na Imbetiba e mais ainda se lembrava das retretas que ouvira com as Bandas de Macaé na praça, Lyra dos Conspiradores e, especialmente, a Nova Aurora, Banda pela qual nutria especial paixão.

A chegada ao Rio de Janeiro e principalmente ao Bairro do Estácio também marcou muito Benedicto. A luta de sua mãe, o Morro da Mangueira, os botequins cheio de música, as Bandas das fábricas, as ruas Salvador de Sá, Rua Maia Lacerda, o Morro do São Carlos, São Cristóvão, Cidade Nova...

O menino que andava se arrastando por conta de uma desnutrição nunca se esqueceu do prato de comida tão generoso que aos 8 anos comeu, ainda com as mãos, na casa de uma Família onde sua mãe arrumara emprego. Era o primeiro prato completo com carne,arroz, feijão, salada... Benedicto guardava isso tão vivo na memória que anos mais tarde, já Benedicto Lacerda, ao saber que a senhora da tal família passava por séria dificuldade financeira passou a ajuda-la com uma espécie de pensão mensal como sinal de gratidão por tudo que fez por ele e sua mãe em sua chegada ao Rio de Janeiro.

D. Maria, mãe de Benedicto, trabalhava em casa de Família e ainda lavava roupa pras madames da Tijuca e São Cristóvão. Benedicto de calças curtas e começando a ganhar força foi aos poucos descobrindo os arredores do Estácio com seus Chorões respeitados, malandros arraigados e muita música nos Coretos, Fábricas, Corporações Militares, butiquins, na Rua... Conta-se que o pequeno Benedicto improvisara uma flautinha de Flandres e ficava o dia inteiro no encalço da mãe soprando e fazendo muita arte. Brincadeira de criança. Até que descobriu que podia tocar tudo que ouvia por aí na flautinha: Canções, Valsas, Choros, polcas, maxixes...

O menino Benedicto estava tomado pela música e aos poucos descobria que a região do Estácio, onde fora morar, era reduto de muitos bambas em matéria de música popular. Muitos meninos como ele, de calças curtas, estudavam instrumentos musicais com grandes mestres de instrumentos como: Cavaquinho, violão, Flauta, Saxofone, Trompete, Trombone... Enfim, os instrumentos das bandas de música e os da tradição do Choro.

O Choro apareceu no Rio de Janeiro por volta de 1870 como uma forma de tocar o repertório europeu de polkas, valsas, quadrilhas, schottisch, tangos e habaneras que viera para cá com a presença da corte de D. João no Rio de Janeiro a partir de 1808.


Musicos fabulosos como Henrique Alves de Mesquita, Joaquim Callado, Viriato Figueira da Silva, Chiquinha Gonzaga e muitos outros tocadores de Offcleide, Tuba, Clarineta, requinta, etc... foram os artífices da criação do Choro como um gênero. Em 1900 o Choro já estava espalhado por todo Brasil graças as Bandas de música militares que foram pra guerra do Paraguai e vindas de todo território Brasileiro, congregava muitos dos musicos envolvidos com aquele novo jeito de tocar e com o repertório que nascia a partir dali. Ao voltarem da guerra pros seus estados de origem naturalmente cumpriram o papel de fixar e divulgar o Choro e suas nuances.

Benedicto, adolescente, passou a tomar lições com o renomado "chorão" Belarmino de Souza e a prestar muita atenção naquelas reuniões em que a música era o prato principal e o Choro o tempero mais servido. Estudando com um verdadeiro mestre, Benedicto descobria aos poucos que seu talento era único e incentivado pelo professor e por todos que o ouviam estudava cada vez mais com muito afinco e grande paixão. Começava a nascer para o mundo da música o flautista Benedicto Lacerda.

Postado por Blog Chorão.





Macaé em Cordel


Fonte: http://www.revistamacae.com.br/macae-em-cordel

Histórias que a vovó contava

Segundo o artigo de Lídia Gonzalez Gonzalez, Bacharelanda em Comunicação Social da Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora....




A nossa história começa em uma cidadezinha chamada Macahé. Sua história é antiga e pode ser dividida em dois momentos: Antes e depois da Petrobrás. Mas a belíssima cidadezinha têm ótimas historias para contar, belezas para mostrar, mas não tem muitos macaenses para se lembrar. Passados aproximadamente 400 anos vamos em 2004 lembrar de algumas das historias e lendas que não devíamos esquecer.


Macaé atualmente esta sendo moldada para abrigar milhares de pessoas que hoje se espremem em um transito caótico e em dezenas de empresas ligadas ao grande mercado de Offshore. Porém ao se caminhar em suas ruas ou ao se parar em um sinal de trânsito ainda pode se ver um pouco de sua história esculpida em casas ou casarões antigos que hoje abrigam lojas de varejo ou pequenas residências.


Um dado interessante é a quantidade de personalidades históricas que passaram pela cidade e com essa passagem deixaram pequenas “lendas urbanas” que tornam a história da cidade mais interessante. É através dessas personalidades que poderemos ver como a cidade cresceu, mais ainda não mudou seu pacato modo de ser.
Macaé ainda engatinhava quando uma noticia bombástica se espalhou, o Imperador Dom Pedro II viria visitá-la. O ano era 1847, um ano antes Macaé se tornaria cidade com a Lei Provincial de 15 de abril de 1846. A euforia tomou conta da cidade, uma vez que o Imperador, então com 21 anos, estava se abalando da corte e passaria pela cidade para inspecionar a construção do canal que iria ligar Quissamã, que pertencia a Macaé, a Campos.


Em 21 de março de 1847 por volta das 10h desembarcava no inicio da atual Av. Presidente Sodré, a Rua da Praia, em um cais especialmente preparado pela Câmara Municipal, o imperador Dom Pedro II. Vestia sobrecasaca e boné, e foi acompanhado por autoridades e o povo macaenses até a mais luxuosa residência de Macaé, então a de Francisco Domingues de Araújo, Visconde de Araújo, onde iria hospedar-se. Esse prédio ainda existe e quando você passar pela Rua da Praia e tiver que parar no sinal, não lamente, observe a construção que corresponde atualmente a Câmara Municipal, à parte voltada para a Av. Presidente Sodré.


O jovem imperador designou hora para receber pessoas, recebeu homenagens, fez audiências, passeios a cavalo, assistiu a solenidades, mais homenagens, acenos, fez discursos, música e foguetórios que marcaram os três dias que esteve em Macaé até seguir para Campos.


Uma curiosidade deve ser lembrada. O Visconde de Araújo era participante da comitiva encarregada de hospedar o Imperador sempre que este vinha até Macaé, justamente por ter as melhores posses da cidade. Uma delas que possivelmente serviu ao Imperador foi a Fazenda da Caturra, que mais tarde em homenagem aos Campos Elíseos de Paris, passou a ser chamada de Monte Elíseo. Atualmente a antiga hospedagem de Dom Pedro II pertence às freiras Salesianas e abriga o colégio Castelo e a Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora.


Exatamente 10 anos antes supostamente o “Fundador da República” que ajudaria a tirar do poder o Imperador poderia estar nascendo por aqui. Outra suposição surgiu na velha Macaé, teria Benjamin Constant nascido por aqui ou é mais uma das várias lendas da cidade?


Os dados oficiais sobre o nascimento de Benjamin Constant Botelho de Guimarães são que teria nascido no dia 9 de fevereiro de 1837, em Niterói, no antigo Porto do Meyer, freguezia de São Lourenço.


Porém em 15 de outubro 1849 com a morte de seu pai, Leopoldo Henrique, fica a família em situação material muito difícil. Bernardina Joaquina, sua mãe sofre grave desequilíbrio emocional, do qual nunca se recuperaria. Benjamin Constant tenta o suicídio, atirando-se às águas de um rio. Salvo por uma lavadeira escrava, passa a considerar a data de 18 de outubro como a do seu nascimento, causando uma imensa confusão.


Ocorre que em 26 de março de 1837, ou seja, aproximadamente um mês e meio após a oficial data de seu nascimento Benjamin Constant teria sido batizado “na Vila de são João de Macahé e na Freguezia do Barreto”.

Como consta no livro de batismo:

“Março 26 Benjamin

Vila 1837 – Neste dia mez e anno no Oratório que serve de Matris nesta Vila Baptisei, e pus SS Óleos ao parvolo Benjamin filho legitimo de Leopoldo Henrique Botelho de Magalhaens e de D. Bernardina Joaquina da Sª Guimaraens; Neto paterno de Leopoldo Henrique Botelho de Magalhaens, e D. Rita de Almeida e Materno Manoel J. da S. Guimaraens, e D. Maria Alexandrinha, foram padrinhos J. F. F. Mendonça e D. Rachel Maria, e para constar mandei fazer este termo em q. me assigno era et supra.

O Vigr: J. G. Tremendal” (PARADA, 1980: 38.)


Não havendo dúvidas de que estes são os pais de Benjamin Constant é devido a esse intervalo de tempo que começaram as confusões sobre seu nascimento na cidade.

A primeira confusão começou no trabalho de dois volumes sobre Benjamin Constant, “Esboço de uma apreciação sintética da vida e da obra do fundador da Republica Brasileira, pelo cidadão R. Teixeira Mendes, vice-diretor do Apostolado positivista do Brasil”, de março de 1892, descreve assim “Na certidão de batismo se diz que Benjamin Constant recebeu esse sacramento, com 45 dias de nascido, em 26 de março de 1837”.

Em 1904, os positivistas localizaram em Niterói, a casa onde ele teria nascido, na Rua Sant’Ana. Adquirida a casa para as comemorações oficiais, o Padre Jemeau, vigário de Macaé publica no Jornal do Brasil o termo de batismo da Igreja São João Batista, em Macaé. Curioso com a história, Augusto de Carvalho investigou e publicou no Jornal “O Século” de Macaé e “O Fluminense” de Niterói que a Rua de Sant’Ana onde nasceu Benjamin Constant era em Macaé e não em Niterói como todos pensavam. Passado os festejos da descoberta em 13 de março de 1927, o jornal macaense “O autonomista” estampa na primeira página sob o título “Benjamin Constant nasceu em Macaé”. Continha o termo e a certidão de batismo confirmada pelo então vigário da paróquia Padre Francisco Frederico Masson. Afirmando ter Benjamin Constant nascido 15 dias antes de seu batismo, sendo então macaense. Realmente, se a afirmação fosse verdadeira, pois ninguém sairia de uma cidade com um recém-nascido para outra somente para que seja batizado.

A verdade é que o Padre João Gomes de Mello Tremendal, em 1837, poderia ter esclarecido o mistério se tivesse incluído a data de nascimento no registro de batismo, mas não o fez. Mas persiste a pergunta, por que ser batizado em Macaé?

Uma das respostas é de Teixeira Mendes: “A proteção da família da Viscondesa de Macaé proporcionou então ao 1º Tenente Botelho de Magalhães a tentativa de um estabelecimento na cidade desta denominação, onde ainda entregou-se ao professorado” . (PARADA, 1980: 43.)

Apesar de parecer uma história encerrada ainda persistem perguntas como: Por que tendo nascido em Niterói foi batizado em Macaé? Por que não existem dados sobre o nascimento? Por estas razões se tornou mais uma lenda de Macaé.

Agora iremos tratar de um macaense ilustre, esse sem dúvidas é macaense! Washington Luiz Pereira de Souza, nasceu em 1869 num casarão recentemente demolido, ao lado do Hotel Brasília, na praça que atualmente tem o seu nome que foi inaugurada pelo próprio em 1927. Pouco valorizado em sua cidade de origem somente é lembrado por aqui pelo busto e o nome de uma praça das várias que se confundem na cidade (para não esquecer é a praça em frente ao posto de saúde!).

Washington Luiz foi para São Paulo ainda menino e deixou em Macaé diversos parentes, que aqui também fizeram carreira política, os Pereira de Souza, destacando o Coronel Cizenando Pereira de Souza, que chegou a prefeitura de Macaé.

Em São Pulo Washington Luiz foi prefeito da Capital de 1914 a 1919; Presidente do Estado – Correspondente a Governador – de 1920 a 1924; Foi Senador de 1925 a 1926, quando interrompeu o mandato para exercer a Presidência da República até 1930, quando antes do término do seu mandato, foi deposto pelo golpe de Getúlio Vargas que impediu que Julio Preste se tornasse presidente. Washington Luiz foi preso e exilado em Portugal, de onde voltaria só com Vargas fora do poder. Em 1951, Getúlio, eleito pelo voto popular, voltou a presidência da República para Governar em regime democrático, no dia seguinte a posse de Vargas, Washington Luiz, voluntariamente voltou para Portugal e de onde só retornou após o suicídio de Vargas, morrendo em 1957, isolado em São Paulo.

Seu inimigo também esteve por aqui. Há muitos anos foi construído o Cine-Teatro Taboada, um grande empreendimento, não só pelo tamanho, já que era unido com o Pálace Hotel, mas também pela magnitude de suas instalações. Houve uma grande visão dos investidores na cidade, e foi um grande desenvolvimento para a cidade. Com a memória dele ao ser demolido ficou uma história lembrada por Armando Borges, dessas que só poderiam ser coisa de um “minhoca da terra”.

“O Pálace Hotel, com restaurante anexo franqueado ao público, dotou Macaé de um dos mais modernos estabelecimentos do ramo no Estado do Rio de Janeiro.

Em 1945, Getúlio Vargas, de passagem para Campos, almoçou no Restaurante Pálace, tendo como seu convidado local, o saudoso fazendeiro Francisco Machado. Getúlio, também fazendeiro, fez questão de almoçar ao lado de um colega de Macaé, Chico Machado, como era conhecido, foi o escolhido.

Chico, era um homem respeitadíssimo e de conduta irrepreensível. Inculto, porém, sincero e leal com todos.

Em meio a conversa com Chico Machado, Getúlio perguntou-lhe: Chico, o que você acha do meu governo? Sem vacilar uma fração de segundo, Chico respondeu: ‘O caçador é bom. A cachorrada é que não presta’. Getúlio quase morreu de rir, acompanhado pelos guarda-costas que aparentemente não se consideraram incluídos.

Em 24 de agosto de 1954, certamente, Getúlio, antes de cometer suicídio, lembrou-se da frase de Chico Machado”. (BORGES, 1995: 98.)

A cidade tem muito mais perolas para serem desbravadas, tanto quanto poços de ouro negro para serem explorados. A última história desse artigo não foi escolhida por acaso, trata-se de uma história de suspense, o assassinato da memória cultural.

Construído em 1865 por mãos escravas, foi residência da família Ribeiro de Castro. A luxuosa residência hospedou inúmeras personalidades e recebeu visitantes ilustres. Dom Pedro II, Conde D’Eau, Princesa Isabel, entre outros. Projetado pelo arquiteto Antonio Bech por encomenda da Baronesa de Muriaé, para seu neto Manuel Ribeiro de Castro, que o inaugurou em Janeiro de 1866. O prédio era conhecido como “Palácio da Baronesa”, quando foi rebatizado pelo povo na década de 50, o novo nome surgiu quando sendo o local mais alto da redondeza os urubus pousavam na cúpula do palacete para devorar a carniça do Matadouro Municipal existente próximo ao local, pode ser chamado agora pelos íntimos de “Palácio dos Urubus”, ou pelos inimigos de “entulho prestes a cair em nossas cabeças”.

O crime começou quando o prédio foi vendido e depois tombado pelo Estado, conforme o processo de tombamento nº E-03/16.512/78, com Edital publicado no Diário Oficial do Estado de 21 de dezembro de 1978 e literalmente esta tombando na estrada que liga a Aroeira com o centro. Com ele tudo aos poucos vai desmoronado pela cidade. A memória da cidade aos poucos vai se desfazendo, com a morte dos moradores mais antigos, com os prédios que pouco a pouco vão sendo demolidos e com os registros históricos que ainda estão em velhos livros empoeirados. Não existe acervo digital, nem sequer o Hino de Macaé pode ser encontrado na Internet. A memória da cidade esta definhando inversamente proporcional ao seu crescimento, a espera de ser restaurada e de ser continuada com novas histórias e lendas.

Referências Bibliográficas

PARADA, Antonio Alvarez. Histórias da Velha Macaé. 1ªedição. Macaé, 1980.

BORGES, Armando. Histórias e Lendas de Macaé. 1ª edição. Campos dos Goytacazes: Lar Cristão, 1998.

Fonte: http://www.fsma.edu.br/publicacoes/minhoca/02/artigo_lidia.htm

Macaé minha terra querida... Rumo aos 200 anos!

A Princesinha do Atlântico



HISTÓRIA DA CIDADE

A área onde está situado o município foi ocupada inicialmente pelos índios Goytacazes, que ali permaneceram até 1630. Era parte da Capitania de São Tomé, concedida a Pero Góes por Carta Régia de 28 de janeiro de 1536, estendendo-se do Rio Itabapoana ao Rio Macaé.

Por volta de 1634, os Jesuítas criaram no local, dois núcleos de povoamento. Com a expulsão dos padres daquela Ordem, em 1759, o que propiciou a entrada de piratas e contrabandistas na região.

Somente em 1846, a Vila de Macaé passou à condição de cidade (Lei Provincial 364). A produção açucareira expandiu-se juntamente com o cultivo do café.

No limiar do século XX, o município permanecia predominantemente rural.

Recentemente, porém, a descoberta de petróleo no litoral ativou o processo econômico local. Ao lado de uma tecnologia de ponta no setor de extração de petróleo, surge um grande contingente de mão-de-obra especializada, originária de várias partes do país e do mundo, propiciando a expansão do comércio da região.

Significado do Nome

O nome Macaé, segundo o IBGE, se origina na palavra miquilé - rio dos bagres, o peixe mais abundante da região. Mas a versão mais comum diz que o termo vem de maca ê - coco doce.




Aniversário da Cidade

29 de Julho


CARACTERÍSTICAS

A cidade de Macaé está entre as cinco melhores cidades em qualidade de vida do Rio. Macaé ganhou terreno no estado devido à chegada de milhares de empresas do setor petrolífero, e as oportunidades de trabalho aumentaram.


Clima

Quente e Úmido


Temperatura Média
24º C


COMO CHEGAR

Para chegar à cidade você pode seguir pela a BR-101 até a cidade, ou se preferir seguir direto até o aeroporto de Macaé.


Localização

Situado na Região Norte Fluminense


Limites

Conceição de Macabu, Trajano de Moraes, Nova Friburgo, Casimiro de Abreu, Carapebus, Rio das Ostra e Oceano Atlântico.


Acesso Rodoviário

BR-101


Distâncias

188 km da Capital


TURISMO

Chamada de Princesinha do Atlântico pelos seus moradores, é uma cidade na costa norte do Rio de Janeiro, na região Turística Serramar. Sua história é antiga. Já no século XVII jesuítas construíram uma fazenda com engenho, colégio e capela no Morro de Santana. Como toda a região seu redor teve seu período áureo com a cana-de-açúcar quando o Porto de Macaé escoava toda a produção da região, que findou com a abolição dos escravos. Neste século teve novo surto de desenvolvimento quando se instalou a exploração de plataformas petrolíferas na Bacia de Campos. Macaé possui 36 lindas praias e um rosário de lagoas. Sua bela região serrana, que cada vez mais atrai o visitante. Em Sana o lazer aliado ao sossego das suas lindas matas se tornou um grande atrativo de Macaé


Principais Pontos Turísticos

Casa de Caridade de Macaé






Construção histórica em 1 pavimento sobre porão, sólida e imponente, sem estilo definido. Destaca-se, no interior, a capela centralizada de frente para a porta principal. Situado numa quadra à frente da Praça Veríssimo de Melo, inserida no Centro urbano do distrito sede. A referida praça constitui-se um dos principais núcleos da cidade, concentrando atividades comerciais e de lazer. A casa de Caridade surgiu das intenções de Antônio Joaquim DAndrade Cavaleiro, que em testamento deixou a quantia de dois contos de réis para dar início às obras. Rua João Copertino - Centro


Forte Marechal Hermes




Edificado ao longo das curvas de nível do Morro do Forte, de onde tem - se uma vista panorâmica da cidade, das praias e das ilhas. Faz parte também do entorno cultural do atrativo uma reserva florestal. No topo do morro estão localizados a antiga Fortaleza de Santo Paissandu, sofreu diversas remodelações.

Ponto do Forte/ Praia do Forte - Imbetiba. Horário de Visitação: Uso militar. É necessário um entendimento prévio.


Igreja de SantAna




Situado no topo do morro de Santana, com a fachada voltada para o oeste, o que a deixa de costas para o mar. Do seu adro, onde também se localiza o coreto e o cruzeiro da pedra, avista - se todo o complexo urbano do distrito sede, a orla marítima, o Rio Macaé e seu manguezal e ao fundo e ao fundo a região serrana. A capela primitiva data de 1630. Foi erguida pelos jesuítas, sofrendo posteriormente inúmeras reformas, sendo a última em 1896.Em torno dela e de sua imagem criou - se a lenda de Sant ana, o que fez com que o templo fosse reedificado, voltando sua fachada frontal para o ocidente, não permitindo mais do altar a visão da ilha. Possui na fachada frontal algumas características neoclássicas.

Ladeira de Santana - Morro de Sant ana - Aroeira. Visitação: Nas missas aos domingos.


Igreja de São João Batista





Situado numa quadra à frente da Praça Veríssimo de Melo, que se constitui um dos principais núcleos da cidade, concentrando atividades comerciais e de lazer. Construção provável do século XVIII, após a expulsão dos jesuítas. Foi originalmente erigida como capela da Irmandade de São João Batista, sendo posteriormente ampliada para dar lugar à atual Igreja Matriz. Destacam - se interior, também as margens sacras em tamanho natural de Nossa Senhora das Dores, Senhor Morto e Jesus carregando a cruz. OBS: A igreja, embora descaracterizada em seu interior, encontra - se em bom estado de conservação.


Rua São João/Praça Veríssimo de Melo - Centro - Visitação: Diariamente


Obelisco do Primeiro Centenário





O monumento encontra - se situado no centro da Praça e ela constitui - se um dos mais importantes pontos da cidade.Tem como elementos componentes de sua paisagem e do seu entorno a Casa de Caridade de Macaé, a Igreja de São João Batista, o respectivo monumento, além dos jardins com as árvores centenárias. Foi erigido com o objetivo de comemorar o 1º centenário da emancipação política do Município, em 20.07.1913, sendo seu projeto e execução encomendados pelo prefeito da época e artistas portugueses.Construção em pedras. Praça Veríssimo de Melo - Centro


Palácio dos Urubus







Localizado no centro urbano do distrito sede, tem nas proximidades o morro do Sant ana e um pouco mais distante o Rio Macaé. Data da 2ª metade do século XIX, aproximadamente 1870. Sua estranha denominação surge a partir da construção de um matadouro nas suas imediações, o que fez com que revoadas de urubus fizessem do telhado o local de suas refeições. O matadouro foi desativado, e as aves debandaram, no entanto o nome foi incorporado ao folclore da cidade. A edificação possui arquitetura urbana luso - brasileira, em estilo neoclássico. Tombado pelo INEPAC. OBS: em estado precário de conservação. Rua Dr. Télio Barreto, 779 - Centro


Palácio Legislativo





Situado em uma quadra da praça, no principal eixo viário do centro urbano do distrito sede. No entorno do prédio, palmeiras imperiais. Parte da construção data do século XIX, sendo o restante construído na 2ª década desse século. Edificado para residência do Sr. Francisco Domingos de Araújo, renomado cidadão, que transferiu o título de Visconde de Araújo em favor de seu filho. Construção de 2 pavimentos, em centro de terreno, apresenta características neoclássicas do tipo cunhais, cornijas e platibanda. Escadas internas em madeira com corrimão trabalhados unem os 2 pavimentos. No interior da edificação destaca - se o plenário da câmara, com trabalhos de madeira em alto relevo. Av. Rui Barbosa/ Rua Direita nº178 - Centro - Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª, no horário comercial


Prédio da Sociedade Musical Lyra dos Conspiradores







Construído no século passado, sendo inaugurado em 22/05 de 1887. Edificado para abrigar a Sociedade Beneficiente Lyra dos Conspiradores, a qual foi fundada em 25/12/1988. A construção não apresenta estilo definido. Observando sua única fachada, voltada para a rua do Sacramento, percebe-se a edificação de 1 pavimento em 2 fases, no mesmo plano. O interior do prédio é simples, com dependências para reuniões, capela, ensaios da banda, aulas de música e ballet. O prédio foi totalmente recuperado e apresenta um grande interesse cultural do município. Rua do Sacramento - Centro - Horário de Visitação: Visita ao interior nos dias de missa.


Prédio da Sociedade Musical Nova Aurora








Construção iniciada em 22/11/1889 sendo lançada a pedra fundamental em agosto do mesmo ano. Edificado para abrigar a sede da Sociedade Musical Nova Aurora, sendo responsável pela obra os engenheiros Joaquim Saldanha Marinho Filho e Antônio Maurício Liberalli e o construtor Sancho Batista Pereira. Edificação de 1 Pavimento, de características bastante ecléticas. Planta retangular, no sentido longitudinal à Av. Rui Barbosa, para onde se encontra voltada a parte mais expressiva da construção. No seu interior, entre os salões de ensaio da banda e reuniões está a capela de Santa Cecília, padroeira dos músicos.


Av. Rui Barbosa/ Rua Direita, 551 - Centro - Horário de Visitação: Visita ao interior nos dias de missa.


Prédio do Colégio Estadual Matias Neto




Situado entre as ruas Dr. Francisco Portela e Velho Campos, numa quadra cuja extensão é ocupada por estabelecimentos de ensino, sendo o novo prédio, da administração do Matias Neto. A cosntrução original foi remodelada e ampliada, sendo concluída em 14/10/1920. O atrativo foi projetado e construído inicialmente para abrigar o Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficiência, com a colocação da pedra fundamental em 31 de outubro de 1875. Durante a sua construção, a abrigar escravos refugiados em seu porão. Rua Conde de Araruama - Centro - Horário de Funcionamento: Diariamente em horário escolar


Ruínas do Farol de Imbetiba/ Farol Velho




As ruínas do farol encontram-se sobre uma pedra à beira-mar, em frente à praia do Farol.Do seu entorno fazem parte a referida praia e as instalações do Terminal da Petrobrás.Não se tem conhecimento da data de construção do Farol, mas, segundo o escritor Godofredo Tinoco, ele foi construído pela companhia Macaé - Campos, quando estava operava a ligação férrea entre as duas cidades e marítima entre Macaé e a corte em conjunção. Foi construído um acesso ao Farol, facilitando e estimulando a visitação. Praia do Farol - Prainha - Ponta de Imbetiba - Barra de Imbetiba


Sítio Científico do Arquipélago de SantAna




Acesso: Marítimo Os sítios estão situados nas Ilhas de Santana e do Francês, que se apresentam em estado ainda agreste com uma grande oferta de recursos naturais. O estudo da área foi iniciado graças a um comunicado da Petrobrás à SPHAN em 1981, dizendo ter sido encontrado uma ossada humana na ilha de Santana. A importância do achado não se reune, porém, na sua idade ou nas suas características peculiaríssimas. Ele é especial por ser a primeira datação de material arqueológico encontrado em nossas ilhas oceânicas e que também remete ao forte indício do uso de embarcações marítimas na pré - história brasileira, em função das distância e das condições em que a ilha se encontra. Aluguel de barcos diretamente com os pescadores, junto ao Mercado Municipal de Peixes. Ilha de SantAna e Ilha do Francês a Leste de Macaé


Solar do Monte Elísio





Situado no topo de uma elevação, no centro urbano do distrito sede. Se constitui um elemento de destaque na paisagem, por sua posição geográfica. Construção iniciada em 1852 e concluída em 1866 para abrigar a família do Visconde de Araújo.Possui 3 pavimentos, apresentando algumas características neoclássicas do tipo cunhais, cornijas e platibanda. Destaca -se uma escada espiral em madeira do interior do prédio. Nos espelhos dos 27 degraus estão impressas as inicias do Visconde de Araújo e nos respectivos versos, a Rosa dos Ventos. Av. Monte Elíseo/Av. Santos Moreira - Visconde de Araújo - Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª em horário comercial, sáb até 10:00 e dom. visitação externa.


Ilha do Francês




Situada na parte NE do Arquipélago de Santana, a leste de Macaé,com área aproximada de 0,35 km e altura máxima de 60m. Tem como extensão uma pequena formação rochosa, praias e vegetação, denominada de Ilha Ponta das Cavalas. Sua área é quase que totalmente coberta por mata tropical densa de porte médio. A única praia da ilha localiza - se na sua parte oeste, no fundo de uma enseada estreita e profunda, sendo propícia a banhos com areias finas e claras. Presença de banhos de gaivotas. Excelente pesqueiro, destacando a Ilha Ponta das Cavalas com área de pesca submarina. Pequenos saveiros, lanchas e barcos podem fundear na enseada onde fica a praia, pois o local é bastante protegido dos ventos. OBS: Aluguel de barcos diretamente com pescadores junto ao Mercado Municipal de Peixes. Endereço: Arquipélago de Sant Ana


Lagoa de Imboacica




Lagoa com a área aproximada de 5 km, identifica-se como trecho de limite entre os municípios de Macaé e Rio das Ostras.Estreita faixa de areia a separa do Oceano. Águas com tonalidade, temperatura e transparência constante durante o ano, sendo um bom local para a prática de esportes náuticos. Excelente possibilidade para banhos, com presença de praias principalmente no trecho sul da Lagoa, junto a restinga. A proximidade da lagoa com o oceano, típica vegetação em seu entorno, os loteamentos com excelentes residências, as praias e recantos pitorescos caracterizam a bela paisagem circundante. Área bastante piscosa onde se pratica tanto a pesca lacustre como a pesca marinha e esporte náutico à vela. Apresenta alguns bares, local excelente para se ver o pôr do sol. Endereço: Junto à RJ - 106/ Rodovia Amaral Peixoto


Pico do Frade




Acesso: Rodovia RJ-162 até Crubixais, e o restante do percurso é feito a pé e através de escalada.Distante 6 km de Glicério.Localizado na Serra dos Crubixais, a maior reserva florestal do município, limitando os municípios de Macaé e Trajano de Morais. Possui 1750 m de altitude, o ponto mais elevado do município, constituído de 2 formações rochosas.A maior, a do Frade, e ao seu lado, a Pedra do Paulo, hoje também conhecida como Pedra do Grito. Do pico tem-se ampla vista de toda a região serrana.Em dias claros pode-se ver todo o litoral macaense. O local concentra específica fauna. Para atingir o seu cume é necessário o auxílio de guias da região. Grupo guia: Habitat Trilhar. Endereço: Serra dos Crubixais - Bairro: Glicério


Praia dos Cavaleiros




Localizada na mesma extensão das praias Campista e Pecado; tem cerca de 1500m de extensão. Limita-se à direita com a praia do Pecado e à esquerda une-se a Praia Campista. Águas frias límpidas, propícias a banhos. Areias com grãos de tamanho e tonalidade variada. Há presença de pássaros além da fauna marinha existente. Ocorrência de pesca de linha e rede. Presença de várias espécies de peixes, além de lagostas, mariscos e outros pequenos crustáceos. A pesca de mergulho é praticada junto ao costão. O local é recomendado para a prática de Surf, e também, como o de maior demanda de visitantes e de todo o município. Sua orla é repleta de bares e restaurantes. O sucesso local é atribuído a beleza natural. É conhecida como a Copacabana macaense. Isso se deve à beleza de seu mar bravo e infinitamente azul. A praia dos cavaleiros deve seu nome aos macaenses que, no passado, venham passear à cavalo no local. Endereço: Av. Atlântica - Bairro: Cavaleiros


Rio Sana




Acesso: Seguindo a BR-101, por Casimiro de Abreu, pela Serra do Mar, no distrito de Sana.Águas claras, transparentes e frias, com pouca correnteza; apresenta possibilidade de banhos com praias, sendo de areias grossas e claras. Presença de ilhas, além de uma queda dágua próxima ao atrativa.Em Barra do Sana, destaca - se a confluência do Rio Sana com o Rio Macaé. O rio não é navegável em nenhum dos dois trechos. Tem uma paisagem composta de construções de prédios residências e alguns trechos com plantações de banana, pastos e capoeirões. A paisagem é essencialmente rural, com pastos e plantações de bananas. Endereço: Sana (7º Distrito)


Prainha do Farol




A Prainha do Farol tem apenas 120 metros de extensão. Quando o mar está calmo, suas águas cristalinas são um convite ao banho e também para a pesca. Nesta praia localiza-se a ruína do antigo farol de Macaé, construído em 1880, nos primeiros anos de existência do município.


Praia Campista




A Praia Campista é de mar aberto e agitado, sendo muito utilizada para a pesca. Localiza-se entre a Prainha do Farol e a Praia dos Cavaleiros, muito próxima ao centro urbano.


Praia da Barra de Macaé




Localiza-se na foz do Rio Macaé. Projetos de saneamento em curso devolverão a balneabilidade a esta praia.



EVENTOS

Janeiro

- Fest Verão - Competições Esportivas e Shows - Praia dos Cavaleiros

Fevereiro

- Carnaval - Trio Elétrico, na Av. Atlântica, na Praia dos Cavaleiros. à noite, desfiles de blocos e escolas, no centro.


Março

1 a 15 - Dia da Consciência Negra

14 - Homenagem ao Poeta Macaense


Abril

01 - Festa de São José do Barreto - em São José do Barreto.

02 - Via-Sacra - Praia de Imbetiba

18 - Concurso de Poesia Infantil

19 - Aniversário da Biblioteca Municipal


Maio

- Festa Maína do Frade


Junho

02 - Festa do Distrito do Sana.

- Mostra Profissional de Dança

- Festa de Santo Antonio - Danças de Quadrilha, leilão de gado, queima de fogos, Missas, procissão e barraquinhas - Praça da Igreja, no Centro do Distrito de Glicério.


23 a 25 - Festa de São João Batista (padroeiro de Macaé) - Igreja Matriz de São João Batista, Praça Veríssimo de Melo - Centro.

29 - Festa de São Pedro - procissão marítima, feita com barcos enfeitados - Praça do Mercado, em frente ao Mercado Municipal de Peixes.


Julho

- Festa de Sant´Ana - na Igreja de Sant´Ana, morro de Sant´Ana, Aroeira.

29 - Aniversário do Município

28/07 à 01/08 - Exposição Agropecuária, Turística e Industrial - Expo Macaé. Parque de Exposição Latiff Mussi Rocha.


Agosto

01 à 08 - Semana Euzébio de Melo.

28 - Dia do Folclore.


Setembro

04 - Aniversário do Centro de Macaé de Cultura

- Exposição do Instituto Histórico e Geográfico de Macaé.

- Festival de Teatro


Outubro

- Festival de Poesia


Novembro

- Festival Macaense de Dança


05 - Dia da Cultura

 
Fonte: http://www.ferias.tur.br/informacoes/6962/macae-rj.html


Início da colonização...

Brasão de Macaé

Brasão de Macaé

Bandeira de Macaé

Bandeira de Macaé

O início da colonização da Área ocorreu em 1627, quando a Coroa Portuguesa concedeu aos Sete Capitães, militares portugueses que lutaram na expulSão dos franceses da Baía de Guanabara, as terras entre o Rio Macaé e o Cabo de São Tomé. O núcleo inicial de Macaé progrediu apoiado na economia canavieira, em torno da antiga Fazenda dos Jesuítas de Macaé (1630), constituída de engenho, colégio e capela situada no Morro de Santana.


Até fins do século XVII, no entanto, os esforços de colonização de Macaé não surtiram efeito, mantendo a cidade desprotegida. Em 1725, piratas franceses chegaram a se estabelecer no arquipélago de Santana, de onde passaram a saquear o litoral. Com a expulSão dos jesuítas, a partir de 1759, a região passou a receber novos imigrantes, proporcionando o surgimento de novas fazendas e engenhos, o que motivou sua emancipação, o que se deu com a edição de Alvará de 29 de julho de 1813, sob o nome de São João de Macaé, cujo território foi desmembrado dos atuais municípios de Cabo Frio e Campos. Sua instalação deu-se em 25 de janeiro de 1814. No período imperial, a vila evoluiu rapidamente, favorecida pela posição geográfica de maior acessibilidade ao Norte Fluminense, passando à categoria de cidade em 1846.

O alicerce da economia de Macaé foi, por muitos anos, o cultivo da cana-deaçúcar,que respondeu por um crescimento demográfico expressivo nos séculos XVIII e XIX. O município chegou a desempenhar o papel de porta de entrada e saída do Norte Fluminense, favorecido pela ligação com Campos dos Goytacazes, através da construção do canal Macaé-Campos, com 109 quilômetros de extenSão, para auxiliar o escoamento da produção, que era transportada até o Rio de Janeiro a partir do Porto de Imbetiba, chegando a operar, até 1875, com cinco barcos a vapor. A partir desta data, o transporte da produção regional se fez a partir de via férrea, o que provocou um novo impulso na economia de Macaé. Hoje, a rodovia desempenha a função de ligação entre ambas.

Até o início do século XX, a economia do município se fundamentava na produção da cana-de-açúcar, do café, na pecuária e na extração do pescado. No período republicano, a cidade foi mantida como sede do município de Macaé, embora tenha sofrido várias alterações na malha distrital. Os distritos de Conceição de Macabu e Macabuzinho vieram a constituir o município de Conceição de Macabu, em 1952; Carapebus e Quissamã ganharam autonomia municipal mais recentemente.

A partir de 1974, com a descoberta de petróleo na região e com a chegada da Petrobras, Macaé passou a viver um novo momento econômico, marcado fundamentalmente pelo acelerado crescimento demográfico. O centro urbano desenvolveu-se na margem direita da foz do Rio Macaé, expandindo-se para o sul, pelas Áreas planas, entre praias e colinas suaves. Atualmente, cresce nas baixas encostas em direção ao interior e na faixa de praias.

Fonte: http://www.explorevale.com.br/costadosolfluminense/macae/historia.htm

E pesquisando aqui e acolá, descobri outras pessoas que também falam de Macaé.....


Mais um pouco de Macaé...


Conhecida como "Princesinha do Atlântico", a cidade de Macaé tem uma história bastante antiga.

Data do século XVII a sua povoação , cuja ocupação inicial se deu,a pedido do governador geral do Brasil, para fazer frente aos contrabandistas que cobiçavam o pau-brasil, abundante na região.

Nossos antepassados aqui chegaram em companhia de 200 índios Tamoios e

iniciaram o processo de colonização do município. No século XVII já havia na região do rio conhecido à época como Miquié, uma fazenda com engenho, colégio e capela, construída no sopé do morro de Sant'Anna.

No início do século XIX, o povoado estava às vésperas de seu segundo

centenário, mas seu desenvolvimento esbarrava na falta de autonomia administrativa, concedida, finalmente, em 1813, quando o Príncipe Regente D.João elevou o povoado à categoria de Vila de São João de Macahé.



















Exatamente 33 anos mais tarde Macaé chegava a condição de cidade, e ainda no século XIX foi construído um importante sistema viário, o que permitiu, em 1846, a vila receber os foros da cidade. O período áureo de Macaé impulsionado pela monocultura da cana-de-açúcar declinou, quando o porto de Macaé perdeu sua importância em conseqüência da implantação da Via Férrea .

Nos anos 20, impulsionado pela cultura do café, o município experimenta certo crescimento, mas somente em 1974, com a descoberta de petróleo na região, e com a chegada da Petrobras, Macaé passa a viver um novo momento econômico, marcado fundamentalmente pelo crescimento demográfico, com sua população chegando a 132.461 mil habitantes, segundo os últimos dados do IBGE de 2000.


Breve História sobre Macaé


No ano de fundação de Cabo Frio (1615) tem início a conquista dos Goitacás do Norte, com um triste episódio. Os habitantes da nova vila exigem a destruição dos nativos da vizinhança e espalham em seus campos roupas de doentes de varíola, a fim de contaminá-los. A medida desumana não traz qualquer vantagem aos feitores. O índio continua arredio e, nas planícies de Campos, ainda se mostra "intratável". Só com a ameaça de pirataria na região surge o interesse no povoamento de Macaé. Durante o domínio da Espanha sobre Portugal, o então ministro espanhol em Londres, o estadista Gondomar, alertou o governo de Madri quando soube da pretensa invasão de aventureiros ingleses. Sem recorrer à luta, o hábil diplomata conseguiu fazer com que os ingleses desistissem da investida. Mesmo assim, o governo espanhol tomou providências para defender a terra, ordenando ao governador-geral Gaspar de Souza que estabelecesse de cem a duzentos índios numa aldeia sobre o rio Macaé, defronte à Ilha de Santana, e que fundasse um povoamento semelhante sobre o rio Leripe (hoje Rio das Ostras), onde os inimigos cortavam as madeiras colorantes de Pau-brasil, principal mercadoria contrabandeada.



O filho de Araribóia, Amador Bueno, chefiou o povoado que corresponde hoje à cidade de Macaé. O outro núcleo primitivo se estabeleceu na Freguesia de Neves, onde o missionário Antonio Vaz Ferreira conseguiu catequizar os índios que campeavam às margens dos rios Macaé, Macabu e São Pedro. A colonização oficial, feita pelos jesuítas, só teve início em fins de 1630, quando eles começaram a erguer a Capela de Santana, um engenho e um colégio num lugar posteriormente conhecido como a Fazenda dos Jesuítas de Macaé. A dominação dos goitacás, e o possível acesso às suas planícies, foram conquistas obtidas pelo trabalho conjunto dos jesuítas João de Almeida, João Lobato e, principalmente, Estevão Gomes, capitão-mor de Cabo Frio. Rico senhor do Rio de Janeiro, Gomes conseguiu apaziguar os selvagens, por ter-lhes prestado ajuda na época da epidemia provocada pelos colonizadores.



Em 1695, um dos sucessores dos Sete Capitães, Luis de Barcelos de Machado, construiu a Capela de Nossa Senhora do Desterro, num lugar posteriormente conhecido como Freguesia do Furado e transferido em 1877 para os domínios do distrito de Quissamã. Apesar de todos esses esforços de colonização, até o fim do Século XVII, Macaé continuou desprotegida. Nas ilhas de Santana instalou-se um centro de piratas franceses que, em 1725, saqueavam todo o litoral. Roubavam embarcações e assaltavam os que traziam gados e mantimentos para a cidade do Rio de Janeiro.



Com a expulsão dos jesuítas, em 1795, por ordem do Marquês de Pombal, a localidade recebeu novos imigrantes vindos de Cabo Frio e de Campos para ocupar as terras já apaziguadas. O povoado progrediu, surgiram novas fazendas e engenhos. O desenvolvimento da região garantiu sua elevação à categoria de vila, com o nome de São João de Macaé em 29 de julho de 1813. Com o território desmembrado de Cabo Frio e Campos, Macaé torna-se município em 25 de janeiro de 1814. Passagem terrestre obrigatória entre o Rio de Janeiro e Campos, Macaé foi sede do registro criado pelos viscondes de Asseca, com a função de cobrar impostos e fiscalizar tudo o que saía da Paraíba do Sul, mantendo o território sob ferrenha opressão. Em 15 de abril de 1846, a lei provincial nº 364 eleva a Vila São João de Macaé à categoria de cidade.





Em 1862 já circulava o primeiro jornal, o "Monitor Macaense". Com o crescimento da produção dos engenhos de açúcar de Campos, o governo imperial se dá conta da necessidade de auxiliar o seu escoamento, pois o porto de São João da Barra já ultrapassara sua capacidade. Inicia-se, então, em 1872, a construção do canal Campos-Macaé, atravessando restingas, num trajeto de 109 quilômetros, utilizando como porto marítimo a enseada de Imbetiba. Nascia um importante porto para a economia fluminense, que seria palco de uma intensa agitação comercial no fim do período imperial. A criação da via férrea trouxe novo impulso, com as companhias concessionárias das Estradas de Macaé, do Barão de Araruama, do ramal de Quissamã e da Urbana de Macaé. Mais tarde chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina. Em 1910, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Alfredo Baker, criou a Prefeitura Municipal de Macaé, entregando sua administração ao niteroiense Silva Marques. A população macaense não aceitou a imposição, impedindo a posse e levando o caso à Justiça, que impugnou o prefeito.



Ainda em 1938, a Comarca de Macaé passa a constar de dois termos: Macaé e Casimiro de Abreu. Vinte anos depois, a lei 3.386 constitui a Comarca de Macaé de um só termo, o município de Macaé, composto pelos distritos de Macaé, Barra de Macaé, Carapebus, Quissamã, Córrego do Ouro, Cachoeiro de Macaé, Glicério e Sana. Mais tarde seriam incorporados os distritos de Vila Paraíso, Frade, Parque Aeroporto e Imboassica. As principais lavouras do município são a cana-de-açúcar, laranja, tomate, café, mandioca, banana, feijão, batata-doce, milho, arroz e abacaxi. A pecuária também é bastante desenvolvida. De sua arquitetura colonial, Macaé conserva apenas a Igreja reformada de Santana e o Forte Marechal Hermes, de 1651. A lenda diz que essas duas construções se uniam por um túnel, feito pelos jesuítas, onde eram escondidos tesouros. Hoje, a descoberta de petróleo na plataforma continental trouxe grande impulso à economia local, fazendo de Macaé um dos municípios que mais contribuem para a geração de riquezas para o Estado do Rio de Janeiro.



Fonte http://www.macae.rj.gov.br/municipio



O Descobrimento da Região.



Quando a Esquadra de Pedro Álvares Cabral aportou no Brasil, em 1500, tinha o objetivo de tomar posse da terra em nome do Rei de Portugal, acertada no Tratado de Tordesilhas. Em seguida, várias expedições foram organizadas com a finalidade de explorar e reconhecer o território, que constatou-se ser imenso, sendo necessário garantir sua posse.

Em 1501, o navegador português Gaspar de Lemos, chefiando uma dessas expedições costeou todo o litoral do Cabo de São Roque até São Vicente, e nessa ocasião foi denominando os lugares encontrados de acordo com os santos do dia. Em 21 de dezembro daquele ano, por exemplo, ele avistou um cabo o qual denominou de cabo de São Tomé; no dia 25 identificou uma baía a qual chamou de baía do Salvador; em 1º de janeiro, encontrou um grande rio, o qual chamou de Rio de Janeiro. O cabo de São Tomé e o Rio de Janeiro são conhecidos por todos. Mas a baía do Salvador, indicada por Gaspar de Lemos como localizada entre estes dois pontos, provavelmente se refere a região de Macaé, “pois em 1630, num mapa feito por Judocus Hondius aparece, entre o Cabo de são Tomé e o Cabo Frio, uma enseada com um rio sem nome, tendo à margem esquerda desse rio o nome de B. do Salvador e, em frente à enseada e à foz do rio, um pequeno arquipélago com o nome de Is. de Sta. Ana” (Lôbo Júnior, et all).



Fonte: Macaé – Síntese Geo-histórica, 100 Artes Publicações/PMM, Rio de Janeiro, 1990.




O Povoamento



Em 1534, com o intuito de efetivar o processo de colonização, o Rei de Portugal promove a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, entregando-as a nobres portugueses. A região de Macaé, apesar de controvérsias, estava inserida na Capitania de São Tomé ou Capitania de Paraíba do Sul, doada a Pero de Gois. A região se apresentava constantemente ameaçada por estrangeiros, principalmente por ingleses que tinham pretensões de estabelecer em Macaé uma fortificação, interessados nas riquezas do local, e pelo fato da região constituir ponto estratégico com o arquipélago de Santana e a proximidade com o Rio de Janeiro.

Por conta destas ameaças, em 1615, o governador geral Gaspar de Souza, por intermédio do governador do Rio de Janeiro, ordenou que se estabelecesse uma aldeia de índios aculturados na região, próxima à foz do Rio Macaé. Organizados por Amador de Souza, filho de Araribóia, cerca de duzentos índios goitacas, juntamente com alguns portugueses, fundaram o primeiro povoamento da região.



Fonte: Macaé - Síntese Geo-histórica, 100 Artes Publicações/PMM, Rio de Janeiro, 1990.



A CONQUISTA DA AUTONOMIA DE MACAÉ



A condição de Vila conquistada por Macaé se processou de maneira não usual para a época, pois antes mesmo de alçar a condição de freguesia, Macaé, de povoado, passou à denominação de Villa de São João de Machaé. Isto ocorreu em 29 de julho de 1813, em resposta ao requerimento dos habitantes da região ao príncipe regente D. João VI. O território da nova vila era composto das antigas sesmarias dos Jesuítas e dos sete capitães, além dos novos núcleos originados na região serrana. O nome de São João foi usado provavelmente para agradar o Príncipe Regente, já que a santa de devoção dos macaenses era Santana.

Com a expulsão dos Jesuítas em 1759 e a falta de êxito de Caetano Barcelos Machado em construir um forte em Macaé, ambicionando poder político junto ao Rei, o povoado sofre certa estagnação, desviando o desenvolvimento para o interior, na freguesia das Neves e nos novos núcleos formados a partir dela. A expansão da agricutura, principalmente da atividade cafeeira, e da pecuária ocorrem na região serrana, juntamente com a extração de madeira. A produção açucareira continua em destaque, sobressaindo-se nas áreas de Quissamã e Carapebus. Neste momento, a população é bem maior no interior do que no arraial. Além da produção voltada para a exportação, ocorria a produção de milho, mandioca, arroz, feijão e banana, destinados ao mercado interno.

Este crescimento do interior vai, aos poucos, intensificar a vida urbana de Macaé, através da atividade do Porto de Imbetiba, do tráfico negreiro, e da centralização das atividades ligadas a estas atividades, viabilizando a transformação da vila em cidade, condição conquistada a partir da lei provincial de número 364, de 15 de abril de 1846.



Fonte: Macaé - Síntese Geo-histórica, 100 Artes Publicações/PMM, Rio de Janeiro, 1990.





Algumas Histórias (e versões) populares de Macaé



Palácio dos Urubús



Construído em 1865 por mãos escravas, foi residencia da antiga Macaé, hospedou inúmeras personalidades e recebeu visitantes ilustres, Dom Pedro II, Conde D’Eau e Princesa Isabel entre outrosa. O Palácio foi projetado pelo arquiteto Antônio Bech, por encomenda da Baronesa de Muriaé, avó de Manoel Ribeiro Castro, Manoel era casado com uma Macaense de nome Felizarda. Ocasal residia no Distrito de Neves, atualmente Distrito de Córrego do Ouro, onde era proprietário rural. A Avó, preocupada com o neto residindo em uma região palustre o fez mudar-se para o prédio inaugurado em Janeiro de 1866.



O prédio mais tarde foi vendido, ficando sob domínio de Macaenses até o tombamento pelo Estado conforme preocesso de Tombamento NºE-03/165 12/78 com Edital publicado no Diário Oficial do Estado de 21 de dezembro de 1978.



O prédio era conhecido como Palácio da Baronesa, quando foi rebatizado pelo povo, como palácio dos Urubús.



Esse novo batismo teve razão de ser. Sendo prédio a ponto mais alto das proximidades de um matadouro municipal existente no local, hoje ocupado com a Escola Joffre Frossard, os urubús ocupavam diariamente a cúpula do Palácio, espreitando o local da fonte de alimentos q ue os atrairam. Esse novo batismo ocorreu no inicio da décadfa de 50.






A Lenda de Santana



Contam que um pescador Francês sonhava em fazer as Ilhas de Macaé uma colônia de pesca. Mas esse sonho era muito difícil de se realizar e enquanto sonhava, rezava a Sant’Ana, pedindo ajuda. Nesse tempo, a imagem de Sant’Anna estava no santuário, numa pequena colona, onde os padres Jesuítas pretendiam construir uma Igreja.Pois bem, dizem que um dia os padres chegaram para visitar a imagem da Santa, e… nada, havia sumido. Dez dias se passaram… Veio então um pescador lá da Ilha devolvendo a imagem e dizendo que ela havia aparecido de repente na ilha. Passou-se um tempoe a imagem desapareceu de novo. Não estava na colina, nem na Ilha do Francês. Noventa dias se passaram. Uma manhã os fiéis foram rezar e a Santa estava lá, quietinha no altar. Aí criou-se a maior confusão, cada um dizia uma coisa; Conversa vai, conversa vem, não é que a imagem da Santa fugiu mais uma vez para a Ilha ? Bem, para resumir a história, a Ilga ganhou o nome da Santa e a Igreja foi constriuida na colina. Mas mesmo assim, só para ter certeza, construiram a Igreja de costas para a Ilha, para que a imagem da Santanão olhasse para a Ilha, sentisse saudades e resolvesse dar uma outra escapulidinha.


Fotos desta página gentilmente cedidas por José Milbs do Jornal o Rebate. www.orebate.com.br

Fonte: http://www.serramacaense.com.br/serramacaense/historia%20de%20macae/a%20descoberta.htm




HINO DE MACAÉ

Letra de Antônio Alvarez Parada
Música de Lucas Vieira


Onde o mar beija a areia morena,

Onde o rio se encontra com o mar,

Onde o sol banha a terra serena,

Tu estás, Macaé, a sonhar.

Macaé, nossa voz é a história,

A cantar teus encantos, teus céus,

Tua gente, teus anos de glória,

Um passado de tantos troféus.



Longe o Frade teus campos domina,

A espalhar-se planície sem par,

No horizonte o farol ilumina,

Os caminhos dos homens do mar.



Macaé, minha terra querida,

Que os anos te fazem crescer,

Para nós tu és terra onde a vida

Fica sempre em constante nascer.


MACAÉ EM RUMO AOS 200 ANOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!