terça-feira, 28 de setembro de 2010

cirque du soleil alegria introduccion

Cirque du Soleil - Alegria (finale)

Dança, expressão artística e pessoal.

A dança foi uma das primeiras formas de expressão artística e pessoal.




Pinturas de dançarinos foram encontradas em paredes de cavernas na África e no sul da Europa na pré-história. Estas pinturas podem ter mais de 20 mil anos. As cerimônias religiosas que combinavam dança, música e dramatizações, provavelmente desempenharam um papel importante na vida do homem pré-histórico.

Estas cerimônias devem ter sido realizadas para reverenciar os deuses e pedir-lhes mais sucesso nas caçadas e lutas. As danças também podiam realizar-se por outras razões: como nascimento, curar um enfermo ou lamentar uma morte.

Os sociólogos acreditam que a dança exerceu um papel importante na caça e em muitas outras atividades da vida pré-histórica. Os cientistas estudam as danças de várias culturas porque as formas de dança de um povo podem revelar muita coisa sobre seu modo de vida.





Durante a Idade Média, aproximadamente do século V até o século XIV, o cristianismo tornou-se a força mais influente na Europa. Foram proibidas as danças teatrais, por representantes da Igreja, pois algumas delas apresentavam movimentos muito sensuais. Mas os dançarinos ambulantes continuaram a se apresentar nas feiras e aldeias mantendo a dança teatral viva. Em torno do século XIV, as associações de artesãos promoviam a representação de elaboradas peças religiosas, nas quais a dança era uma das partes mais populares.


Quando ocorreu a peste negra, uma epidemia que causou a morte de um quarto da população, o povo cantava e dançava freneticamente nos cemitérios; eles acreditavam que essas encenações afastavam os demônios e impediam que os mortos saíssem dos túmulos e espalhassem a doença. Isto ocorreu no século XIV.

Durante toda a Idade Média, os europeus continuaram a festejar casamentos, feriados e outras ocasiões festivas com danças folclóricas, como a dança da corrente, que começou com os camponeses e foi adotada pela nobreza, numa forma mais requintada, sendo chamada de carola. No final da Idade Média a dança tornou-se parte de todos os acontecimentos festivos.


Origem e evolução da dança através do tempo












Pré-História
Idade Antiga
Idade Média
Renascimento
Romantismo
Idade Moderna


Tanto as danças sagradas como as profanas existiam na Antigüidade, principalmente nas regiões junto ao mar do Mediterrâneo e no Oriente Médio. As pinturas, esculturas e escritos do antigo Egito fornecem informações sobre os primórdios da dança egípcia. Este povo dedicava-se principalmente à agricultura, por isso suas festas religiosas mais importantes se concentravam em danças para homenagear Osíris, o deus da vegetação. A dança também servia como entretenimento. Os escravos, por exemplo, dançavam para divertir as famílias ricas e seus convidados.

Os gregos antigos consideravam a dança essencial para a educação, para o culto e para o teatro. O filósofo grego Platão aconselhava que todos os cidadãos gregos aprendessem a dançar para desenvolver o autocontrole e o desembaraço na arte da guerra. Danças com armas faziam parte da educação dos jovens de Atenas e Esparta. Danças sociais eram realizadas em ocasiões festivas.

As danças religiosas desempenharam importante papel no nascimento do teatro grego. No século IV a.C., peças de teatro chamadas tragédias tiveram origem numa cerimônia de hinos e danças em homenagem a Dionísio, o deus do vinho. A emélia, uma dança cheia de dignidade executada nas tragédias, compreendia uma série de gestos conhecidos. Um bailarino experiente podia relatar todo o enredo da peça através desses gestos. As peças humorísticas chamadas sátiras, e as comédias gregas, incluíam músicas alegres.

Quando os romanos conquistaram a Grécia, em 197 a.C., tinham adquirido grande parte da cultura grega, inclusive a dança. Os artistas romanos dançavam ao mesmo tempo que faziam números de acrobacia e mágica. Alguns romanos importantes, apesar da popularidade da dança , a desaprovavam. Cícero, o famoso orador dizia: "Nenhum homem dança, a menos que esteja louco ou embriagado".

Muitas tribos da América do Norte dançavam para pedir chuvas e uma boa colheita. Várias danças religiosas ainda são realizadas atualmente.

Na Austrália, algumas tribos de aborígenes seguem o antigo costume de imitar os gestos da caça durante uma dança religiosa realizada antes da caçada. Em alguns vilarejos ingleses, as crianças dançam em torno de um mastro com fitas numa festa para celebrar a chegada da primavera, no dia 1 de maio. Esse costume vem das antigas danças religiosas dos romanos, que dominavam a Inglaterra do ano 43 d.C. até princípios do século V. No dia 1 de maio os romanos cultuavam Flora, a deusa romana da primavera, dançando em torno de um mastro enfeitado com flores.



A Renascença, que começou na Itália em torno de 1300 e espalhou-se por quase toda a Europa, por volta de 1600, foi um período de grande desenvolvimento cultural. Na Itália, os nobres contratavam mestres de dança profissionais para criar espetáculos de corte que incluíam danças chamadas balli ou balletti. Compositores importantes compunham a música e artistas de grande talento, inclusive Leonardo da Vinci, criavam as roupas e efeitos especiais, para os membros da corte poderem oferecer espetáculos uns aos outros.


Catarina de Médicis, membro da família que governava Florença, na Itália, tornou-se rainha da França em 1547,e levou para a corte francesa a dança e os espetáculos italianos. Para um casamento real em 1581, Catarina contratou um grupo de artistas italianos para ir a Paris e criar o magnífico Balé Cômico da Rainha, que pode ser considerado a primeira forma de balé. Ela foi muito imitada em toda a Europa.

Além de produzir espetáculos, os mestres de dança ensinavam danças sociais à nobreza, como por exemplo a saltitante galharda, a solene pavana e a alegre volta. A dança tinha também um significado filosófico durante a Renascença: muitas pessoas acreditavam que a harmonia de movimentos da dança refletia a harmonia no governo, na natureza e no universo.

O Rei Luís XIV da França, que viveu de 1638 a 1715, incentivou muito o desenvolvimento do balé. Seu apoio às artes tornou a França, o centro cultural da Europa. Ele próprio dançou entusiasticamente, durante 20 anos, nos balés da corte. Um dos seus papéis favoritos, o de Apolo, deus grego do sol, deu-lhe o apelido famoso de "Rei Sol".

Em seu reinado, o balé veio a ter seus próprios intérpretes profissionais e a seguir um sistema formal de movimentos. Aos poucos, os bailarinos foram se transferindo da corte para ao teatro. O teatro tinha um arco de proscênio, que emoldurava o palco e os separava do público.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Romantismo foi um movimento artístico que deu grande importância à individualidade e à liberdade de expressão pessoal. Até então, a maioria dos balés girava em torno dos deuses e deusas, mas com o Romantismo passaram a tratar de pessoas comuns. Muitos enredos de balés do século XIX tinham como personagens seres imaginários, como fadas e silfides (espíritos do ar).


No século XIX, grande parte das danças sociais que se popularizaram na Europa e na América começou com o povo. Outra vez , a nobreza em vez de lançar moda imitava os camponeses que dançavam valsas e polcas.

A dança, desde 1900, vem apresentando uma grande variedade de estilos e muitas formas experimentais, que começaram com a dança moderna, baseada na liberdade de movimentos e expressão. Atualmente, os estilos de balé incluem elementos de jazz, dança moderna e rock.





A dança teatral obteve o seu maior sucesso comercial nos filmes e comédias musicais.

Grande número de novas danças populares surgiram e desapareceram no século XX. Em torno de 1900, surgiu o cadewalk, com seus passos altivos e pomposos. Alguns anos mais tarde, surgiu o tango, depois o charleston (1920), nas décadas de 1930 e 1940 dançava-se o jitterbug e o swing. Surgiu então o rock'n roll em meados de 1950 e com o seu surgimento, os estilos de dança popular tornaram-se mais desenvoltos. Nas décadas de 1960 e 1970, os negros criaram o twist, o hustle e muitas outras danças que os brancos adotaram com entusiasmo. Nestes últimos tipos de dança, os pares dançam juntos e obedecem a uma seqüência marcada de passos. A dança é uma forma de arte que cresce a cada dia, sempre e em todo lugar estão surgindo novas danças, novos ritmos e novas combinações de passos.

A dança contemporânea é tudo aquilo que se faz hoje dentro dessa arte, não importa o estilo, procedência, objetivos nem a forma. Para ser contemporâneo não é preciso buscar novos caminhos. São contemporâneos tanto os coreógrafos que usam a técnica de Balanchine ou Béjart, como os que se inspiram em Martha Graham; eles se inspiram em qualquer fonte: sua visão pessoal, a literatura e suas observações.

A dança caminha ao lado da humanidade e de seus progressos, há uma grande riqueza à disposição do público, desde as grandes obras românticas até o modernismo, passando pelas danças folclóricas e as religiosas. Não é mais uma arte de elite mas se transformou num meio de diversão de todas as classes, já que é apresentada além do teatro, em televisão, cinemas e praças.

 
Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/danca_antiga.asp

Documento 97

Com calma temos que estudar este documento, todas as pastorais deverão ou deveriam ter acesso a este documento e refletir sobre o seu conteúdo, buscando metodologia e criando projetos catequéticos.
O uso da Palavra de Deus, a presença da dimensão bíblica, das celebrações da liturgia, proporciona uma catequese mais orante e experiencial.
Este novo modelo de catequese tem por objetivo transformar a pessoa com o propósito de introduzir a pastoral da conversão na sua vida, é um desafio e de forma gradaiva e com segurança caminharemos para este novo caminho.















Apresentação:

Esta reflexão sobre “Iniciação à Vida Cristã” atende a um pedido da 46ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, celebrada em 2008. Situa-se como um desdobramento do documento Diretório Nacional de Catequese (cf. DNC, n. 35-38; 45-50) aprovado pela 43ª Assembleia em agosto de 2005. Quer ser também uma resposta à interpelação de Aparecida: “A iniciação cristã é um desafi o que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora” (n. 287).


Para isso, “a Presidência da CNBB, nos termos do Art. 282 do Regimento, nomeou e apresentou ao Conselho Permanente uma comissão para tratar do tema Iniciação à Vida Cristã, que foi apresentado e discutido na 47ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil em 2009”. Essa comissão foi composta pela Comissão Episcopal Bíblico-Catequética e alguns convidados1, constituindo- se em equipe de redação.

O tema Iniciação, tão enfatizado no capítulo VI do Documento de Aparecida, e recomendado no n. 63 das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, 2008-2010, não é novo na Igreja. Vem desde as origens do cristianismo e recebeu, nos séculos III ao V, uma estruturação específi ca, o Catecumenato, considerado ao longo dos séculos como um modelo privilegiado para o processo de Iniciação à Vida Cristã. Por ser uma iniciativa da Igreja e para toda a Igreja o catecumenato não se restringe ao âmbito de algum grupo, movimento ou pastoral.


Iniciação à Vida Cristã - Estudos da CNBB nº 97


Pe. Almerindo da Silveira Barbosa


RESUMO SINTÉTICO

INTRODUÇÃO

Em 1974 a CNBB publicou os primeiros documentos voltados para a Iniciação Cristã: Pastoral da Eucaristia e Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Estes, orientados para os Sacramentos da Iniciação.


A preocupação há 35 anos estava voltada para os Sacramentos ou à Pastoral dos Sacramentos. Hoje, ao retornar, sobre a mesma Iniciação Cristã, estamos nos dedicando a um dos temas mais desafiadores da nossa ação evangelizadora. Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo? Como fazê-los mergulhar nas riquezas do Evangelho? Como realizar uma iniciação de tal modo que os fieis perseverem na comunidade cristã? Como formar verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo?

Pretendemos nos debruçar não tanto sobre a “preparação para receber os sacramentos”, mas sim sobre o processo e a dinâmica pelas quais “tornar-se cristãos”, processos que vão além da catequese entendida como período de maior aprendizado e orientado para um sacramento.


I – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – POR QUÊ?

Santo Agostinho relata em seu livro Confissões que “tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei”. Muitos, sem saber, estão em busca dessa beleza. Agostinho descobriu tarde a sedução da pessoa e da proposta de Jesus. Mas, talvez, isso tenha contribuído de certo modo para a entrega mais intensa, com o conhecimento de causa e com a consciência do vazio deixado por tantas outras buscas.
Esta procura por Deus está em todos nós. Muitos são os que andam inquietos pelo mundo, descontentes com propostas que ainda não conquistaram sua mente e seu coração. O ser humano vive à procura de respostas sobre a vida e, no fundo, sobre si mesmo. E estas perguntas continuam no coração do homem e da mulher que querem saber quem são, por que estão neste mundo, que sentido têm as escolhas que a vida exige de nós.
Na abertura da carta Fides et Ratio João Paulo II se refere a essa necessidade, que pertence a nossa própria natureza: “a fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”. No Catecismo da Igreja Católica afim que “o homem é capaz de Deus”: “o desejo de Deus está inscrito no coração do homem... e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar” (n 27).
Quem chega à idade adulta com essas indagações precisa de mais do que uma síntese doutrinal. O adulto cheio de perguntas quer descobrir sentido na vida, nos seus relacionamentos no mistério de Deus. Para isso, vai ser necessário um verdadeiro mergulho no mistério, com uma experiência cada vez mais profunda das diversas dimensões da vida cristã. Isso não se faz num “cursinho” rápido e nem mesmo numa catequese isolada de outros aspectos da vida eclesial.
Jesus evangelizou os adultos e abençoou as crianças. Nós muitas vezes fazemos o contrário. As crianças têm todo direito de viver a experiência do amor de Deus. Mas adultos é que vão descobrindo o que, sem saber, seu coração sempre buscou. Uma Igreja em estado permanente de missão tem que responder a essa necessidade. “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá novo horizonte à vida e, com isso uma orientação decisiva” (DAp, n 12).
Tudo começa com uma busca (cf. Jo 1,38) “que procurais?” pergunta Jesus. E isso gera um encontro (cf. Jo 1,38-39): “onde moras?” dizem eles. No fundo estão perguntando: “como te conhecemos melhor?” e aí Jesus responde: “Vinde e vede”. Depois disso produz uma conversão: eles vão, vêem e decidem seguí-lo. Assim o processo vai produzindo comunhão: permanecem com ele (c.f Jo 1,39), acompanham seu caminho, compartilham até seu poder de expulsar o mal e curar (cf. Mt 10,1).

Movidos por esse novo desafio poderíamos perguntar e refletir um pouco mais sobre o que é de fato a iniciação cristã?


II – O QUE TEMOS EM VISTA QUANDO FALAMOS EM INICIAÇÃO CRISTÃ? – O QUE É?

Diante da sede de infinito, presente em todo coração humano, Deus nos dá uma resposta em Cristo Jesus. Como Pedro, confessamos a nossa perplexidade e a nossa confiança nessa resposta de Deus: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).
Consciente disso, a Igreja proclama “que a chave, o centro e o fim de toda história humana se encontra em seu Senhor e Mestre” (GS n 10,2). Com Jesus se faz presente o Reino de Deus, o Mistério revelado entre nós.
Jesus ao falar do Reino chama-o de mistério: “A vós é confiado o mistério do Reino de Deus” (Mc 4,11). Ser cristão é participar desse mistério e se comprometer com ele que é um segredo que se manifesta somente aos iniciados. Não se tem acesso ao mistério através de um ensino teórico, ou com aquisição de certas habilidades, mas de uma maneira ou outra a pessoa precisa ser iniciada a essas realidades maravilhosas através de experiências que marcam profundamente.
Etimologicamente “iniciação” provém do latim “in-ire”, ou seja, ir bem para dentro. É um tempo de aproximação e imersão em novo jeito de ser; sinaliza uma mudança de vida, de comportamento, com a inserção num novo grupo.
Numa cultura moderna quase pós-cristã a Igreja se vê diante da necessidade de uma real iniciação, para formar cristãos que realmente assumam o projeto do Reino. Daí a necessidade de formas de catequese que estejam verdadeiramente a serviço da iniciação cristã.
O documento de Aparecida é enfático ao falar da necessidade urgente de assumir o processo iniciático na evangelização: “ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora. impõe-se a tarefa irrenunciável de oferecer uma modalidade de iniciação cristã, que além de marcar o quê também dê elementos para o quem , o como e o onde se realiza” (n. 287).
O objetivo final, conteúdo e origem da iniciação cristã é fazer-nos chegar ao Pai, por Jesus Cristo e participar de sua natureza divina (cf DV, n. 2). A iniciação cristã é graça benevolente e transformadora, que nos precede e nos cumula com os dons divinos em Cristo. Ela se desenvolve dentro do dinamismo trinitário: os três sacramentos, numa unidade indissolúvel, expressam a unidade da obra trinitário na iniciação cristã: o Batismo nos torna filhos do Pai, a Eucaristia nos alimenta com o Corpo de Cristo e a Confirmação nos unge com unção do Espírito.
Esta obra de amor de Deus se realiza na Igreja e pela mediação da Igreja. É ela que anuncia a boa nova, acolhe e acompanha os que querem realizar um caminho de fé.


III – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ. COMO?

“Eis o Cordeiro de Deus. Ouvindo essas palavras, os dois discípulos de João seguiram a Jesus (cf. Jo 1,36-37). Depois que sentou à mesa com eles, tomou o pão pronunciou a benção, partiu-o e deu-os a eles” (lc 24,30-31). Esse foi um encontro que transforma a vida.
A vida dos primeiros discipulos mudou a partir do encontro com Jesus de Nazaré e seu mistério. Recriados pela fé na vitória da ressurreição e animados pelo dom do Espírito, tornaram-se para sempre participantes da sua vida, membros do seu corpo, celebrantes do seu mistério, testemunhas do seu Reino.
Nossas Igrejas particulares de muitas formas têm convidado e conduzido ao caminho de Jesus. Sabem que o itinerário da iniciação cristã inclui sempre “o anúncio da Palavra do evangelho, que implica a conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso Pa comunhão eucarística” (CIC n. 1229).
Uma herança eclesial e protótipo de caminho que conduz à vida cristã é o catecumenato batismal. Ele é uma escola preparatória à vida cristã. Um processo formativo e verdadeira escola de fé. Nas ultimas décadas, a situação pastoral tem feio a Igreja perceber que há também uma necessidade de catecumenato pré-batismal (CIC n. 1231).
O modelo de catecumenato apresentado pelo RICA possibilita a elaboração de itinerários diversos, de acordo com as necessidades de cada realidade. Uma característica essencial é o seu caráter cristocêntrico e gradual.
O catecumenato é organizado em quatros tempos: Pré-Catecumenato que é o tempo de acolhimento na comunidade cristã. É o momento do primeiro anúncio – querigma; Catecumenato que é o tempo mais longo para a catequese, reflexão e aprofundamento. Vivência cristã e o entrosamento com a Igreja; Purificação e Iluminação que é o tempo da preparação próxima para os sacramentos que se realiza no tempo da quaresma; Mistagogia que é o tempo de aprofundamento e maior mergulho no mistério cristão e a vivência na comunidade.
Estes quatros tempos são permeados por grandes celebrações ou etapas (ingresso na Igreja como catecúmeno ou rito de admissão, eleição ou inscrição do nome, celebração dos sacramentos iniciais) das quais participam membros da comunidade, parentes e amigos.
Dentro de cada tempo vão acontecendo progressos na caminhada da educação da fé. Além das celebrações (etapas) que marcam a passagem de um tempo para outro, há ritos especiais dentro de cada tempo, feitos no meio da semana para marcar os avanços que vão sendo gradativamente atingidos.


IV – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – PARA QUEM?

A mulher samaritana disse então a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem tenha de vir aqui tirar água” (Jo 4,15). A samaritana faz um pedido a Jesus no meio de uma conversa em que ambos ouviram e foram ouvidos. Ela se sente capaz de falar e, falando e sendo ouvida, permite que Jesus responda de acordo com a sua necessidade. Esse falar e ouvir foram muito importantes para ela. Ajudaram esclarecer duvidas e descobrir que Jesus era o Messias.
Por isso, inspirados pela ação de Jesus, consideremos os iniciantes como interlocutores e não como meros destinatários no processo de iniciação à vida cristã.
Jesus se aproxima da Samaritana pedindo água. Dar água era sinal de acolhida, hospitalidade, solidariedade. Em troca dessa hospitalidade, Jesus oferece sua própria água. Ao falar do dom de Deus, de água viva que Ele é capaz de dar, Jesus instiga a curiosidade da mulher. Ainda não reconhece o dom de Deus em Cristo. Ela não conhece outra água a não ser a daquele poço e pensa que se há de tirá-la com esforço humano. Não está acostumada à idéia da gratuidade e nem conhece o amor de Deus. Ela conhece o dom de Jacó, de quem aquele poço tornava presente a memória.
Diversas são as motivações dos que procuram a Igreja; saudades do Deus da sua infância; busca de significado para sua vida; impacto provocado por alguma situação difícil; necessidade de cura ou consolo. Nem sempre estão buscando um processo mais completo de iniciação.
Muitos buscam os sacramentos para si ou para seus filhos, sem motivações tão claras; freqüentam as missas ou outras práticas de devoção tendo em vista alcançar graças. Buscam a água que não mata a sede, pois ainda não conhecem a Água Viva.
Para que acontece a conversão e o novo jeito de seguir o Mestre é preciso mudar a linguagem que nem sempre tem sido adequada, são pouco significativas para a cultura atual e em particular para os jovens. Para que a linguagem seja adequada. É preciso que a proposta que vai ser apresentada ao interlocutor tenha a resposta à sede que ele experimenta com mais intensidade.
Também cada um tem que ser considerado na sua realidade humana. No diálogo com a Samaritana, Jesus sonda seu coração, sua vida, sal mente, sua fé. Revela que a vida, a história, as experiências, os sentimentos, os sonhos, os projetos, os medos das pessoas devem ser consideradas, escutadas e valorizadas.
O povo que a Igreja tem a missão de acolher e servir é uma multidão, com rostos variados que precisam ser reconhecidos, identificados, personalizados. Destes, muitos procurarão na Igreja uma resposta para suas buscas. Outros convivem com sua sede sozinhos, ou vão à procura de outra água, em outras fontes, ou ainda, contagiados pela cultura atual, não se dão conta de que têm sede.
Considerando as várias situações em que se encontram as pessoas a serem atendidas nos processos de iniciação, temos entre outros grupos: adultos e jovens não batizados; adultos e jovens batizados que desejam completar a iniciação cristã; adultos e jovens com prática religiosa, mas insuficientemente evangelizados; pessoas de várias idades marcadas por um contexto desumano ou problemático; grupos específicos, em situações variadas; casais em situação matrimonial irregular; adolescentes e jovens; crianças não batizadas inscritas na catequese; crianças e adolescentes batizados que seguem o processo tradicional de iniciação cristã.


V – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – COM QUEM CONTAMOS? ONDE?

Os participantes do processo de Iniciação à Vida Cristã devem ser vistos como interlocutores e não simples destinatários. Eles têm direito a catequistas competentes e testemunhas do Reino, bem como a todo apoio da comunidade eclesial que com eles trabalhem num processo participativo.
Diante disso é fundamental um cuidado especial na preparação e acompanhamento destes evangelizadores. Para isso se recomenda que a própria formação desses responsáveis seja no estilo catecumenal, possibilitando a eles viverem a Iniciação à Vida Cristã. Apenas a formação inicial não é suficiente, pois o compromisso que assumem é exigente e requer que assumam com afinco.
O RICA tem importantes orientações sobre os agentes responsáveis pela Iniciação (cf RICA, n. 41-48). Algumas propostas são oferecidas, especialmente no referente aos vários agentes.
Os introdutores: São aquelas pessoas que, através do entusiasmo e exemplo, ajuda o iniciando a encantar-se por Jesus Cristo, pessoa, mensagem e missão.
Os padrinhos e madrinhas: são aquelas pessoas que ajuda o catecúmeno a viver o Evangelho, auxilia em suas dúvidas e inquietações, vela pela oração e a participação na vida da comunidade, no compromisso com a construção do Reino de Deus.
A família: os pais são, pela força do sacramento do Matrimônio, os primeiros educadores de seus filhos na fé, na esperança e no amor. Assim, ao gerar e educar seus filhos, as famílias são cooperadoras privilegiadas de Deus Pai e Criador, de Deus Filho e Salvador e de Deus Espírito Santo santificador. Mas sabemos que são muitas e variadas as situações das famílias no mundo de hoje. Daí é importante na Igreja uma bem articulada e dinâmica pastoral familiar, não isolada, mas em profunda comunhão com as demais pastorais.
Os catequistas: são os mediadores que ajudam os catecúmenos a acolherem a gradual e progressiva revelação do Deus amor e de seu projeto salvífico. Eles têm a missão de auxiliarem cada catequizando para seu encontro pessoal com o Senhor.
A comunidade: lugar onde o iniciante À vida cristã sinta-se bem e descubra nela o exemplo concreto do tipo de vida com o qual ele quer se comprometer.

O Bispo: como primeiro responsável pela Igreja particular ele é o catequista por excelência e deve ter a catequese, segundo diz Catechesi Tradendae, como a prioridade das prioridades. Cabe-lhe, portanto, um zelo especial para com o processo de Iniciação à Vida Cristã e todas as iniciativas de formação continuada em sua diocese.

Presbíteros e diáconos: devem ser homens disponíveis especialmente aos que se mostram hesitantes e inquietos. Cabe-lhes aprovar a escolha dos introdutores, dos padrinhos e cuidar da formação dos mesmos. É função do presbítero zelar pela adequada formação dos responsáveis pelos quatro tempo da Iniciação e garantir que as celebrações e ritos das três etapas sejam segundo as normas da Igreja.

Lugares da Iniciação à Vida Cristã. Os ritos devem acontecer em lugares adequados. O mais importante é que a Igreja particular assuma sua responsabilidade de ser o espaço eclesial de testemunho e evangelização por excelência.


CONCLUSÃO

Propomos aqui um horizonte para orientar a caminhada, pois não é um projeto fechado, para ser seguido ao pé da letra em todas as situações. Por isso falamos em catequese de inspiração catecumenal. Haverá necessidades de adaptações, soluções locais criativas, maneiras de conviver com eventuais carências.
É bom lembrar que nossa catequese tem conquistas importantes que devem ser valorizadas, conservadas e aprofundadas. O novo que está sendo proposto não invalida o que temos e é bom, antes se enriquece com a que já existe e pode favorecer o processo.
Por isso, queremos ser discípulos, não somente gente que faz “cursinho”. Discípulo não é simplesmente uma pessoa que aprende. Ele se encanta pelo Mestre, quer seguí-lo na originalidade de sua própria vida, acolhe na mente e no coração um novo jeito de tomar decisões, de compreender a realidade, de orientar suas forças criativas.



Assessor Diocesano da Cateque Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo Arcos-MG


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mês da Bíblia

Ontem, 26 de Setembro fizemos a entrada da Bìblia, convite da Pastoral da Família de nossa paróquia. Foi um momento simples, mas com muito significado.

Obrigada Pastoral da Família!








Setembro: Mês da Bíblia!



Paróquia São João Batista
Macaé / RJ


Informativo:


Iniciamos o mês de setembro, temático mês da Bíblia, que neste ano sugere para a reflexão nacional o livro de Jonas e nos recorda o envio de todos nós para evangelizar a grande cidade. No próximo dia 30, celebraremos a memória de São Jerônimo, presbítero e Doutor da Igreja, que teve o grande mérito de produzir uma tradução das línguas originais da Bíblia para o latim, a assim chamada Vulgata. São Jerônimo assim o fez para popularizar o texto da Escritura Sagrada. Isso possibilitou, sem dúvida, outras traduções e mais facilidade para o seu estudo e aprofundamento.

Por essa razão, a Igreja deseja, neste mês, recordar a importância da Bíblia, Palavra de Deus revelada, que é um dos textos mais importantes do mundo humanamente falando e, para nós cristãos, é a luz que conduz nossos passos. Suas inúmeras traduções para os mais diversos idiomas e dialetos são enormes. A sua difusão e estudo nos mais diversos países e culturas demonstra a sua força de comunicação.

Para nós, católicos apostólicos romanos, Cristo é o Verbo, a Palavra de Deus que se fez carne e veio habitar entre nós. A Sagrada Escritura e a Tradição nos fazem uma promessa de vida humanizada na pessoa de Jesus. Precisamos desta Palavra de Salvação, pois não podemos viver plenamente sem conhecer verdadeiramente a Deus.

A Bíblia é a revelação de Deus numa linguagem humana e compreensível para todos, através de séculos. Muito embora tenha sido escrita durante longos períodos não contínuos ela apresenta-se como uma unidade perfeita. E também entre seus diversos autores, mesmo que não tenham se conhecido, existe uma harmonia e coerência iluminadas pelo Espírito Santo, o autor principal da Bíblia.

Ela contém diversas formas literárias, história, biografias, poemas, provérbios, frases, cartas, leis, instruções e outras inúmeras manifestações literárias do ser humano. Escreveram com a cultura humana, porém inspirados por Deus.

Devemos nos perguntar sobre a importância da leitura e do estudo da Bíblia hoje. Ela nos traz respostas para inúmeras perguntas que o ser humano se faz, como: qual o sentido da vida? Como faço para alcançar a felicidade? Por que é tão difícil ser bom? Por que há tanto mal no mundo? Ela nos traz a história da nossa salvação!

Em suas páginas e livros encontramos os caminhos para as respostas a todas essas indagações, que são absolutamente naturais em nossa vida. Em suas páginas podemos encontrar essa fidelidade do Senhor, que nos traz alívio para o inconstante da vida hodierna, a futilidade que querem impor na vida do ser humano.

É essencial que saibamos, pois, reconhecer a vontade de Deus sobre nossa existência. A proposta do texto sagrado e interpretado pelo magistério da Igreja é justamente essa: explicitar a vontade Deus sobre o homem.

O Concílio Ecumênico Vaticano II indica-nos alguns critérios sempre válidos para uma interpretação da Sagrada Escritura conforme o Espírito que a inspirou. Antes de tudo é preciso prestar grande atenção ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura, pois, por muito diferentes que sejam os livros que a compõem, a Sagrada Escritura é una em virtude da unidade do desígnio de Deus, do qual Cristo Jesus é o centro e o coração (cf. Lc 24, 25-27; Lc 24, 44-46). É também necessário ler a Escritura no contexto da tradição viva de toda a Igreja. Segundo Orígenes, "a Sagrada Escritura é escrita no coração da Igreja antes do que em instrumentos materiais". De fato, a Igreja leva na sua Tradição a memória viva da Palavra de Deus, e é o Espírito Santo que lhe dá a interpretação da mesma segundo o sentido espiritual (cf. Orígenes, Homiliae in Leviticum, 5, 5). Ainda mais um critério: é necessário prestar atenção à analogia da fé, ou seja, à unidade de cada uma das verdades da fé entre elas e com o plano integral da Revelação e a plenitude da divina economia nele encerrada.

Existe uma unidade inseparável entre Sagrada Escritura e Tradição, porque ambas provêm de uma mesma fonte: A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura relacionam-se e comunicam-se intimamente entre si; porque, surgindo ambas da mesma fonte, de certo modo se fundem e tendem para o mesmo fim. Com efeito, a Sagrada Escritura contém a Palavra de Deus enquanto consignada por escrito sob a inspiração do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por seu lado, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a Palavra de Deus, confiada aos Apóstolos por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo, para que, com a luz do Espírito da Verdade, a guardem, exponham e difundam fielmente na sua pregação, donde se segue que a Igreja não tira somente de um livro a certeza de todas as coisas reveladas. Por isso, se devem receber e venerar ambas com igual afeto de piedade e reverência (cfr. Dei Verbum, 9).

Devemos deixar evidente e claro que é no contexto eclesial onde se permite que a Sagrada Escritura seja compreendida como autêntica Palavra de Deus, que se torna guia, norma e regra para a vida da Igreja e o crescimento espiritual dos fiéis batizados.

Convido a todos para que o centro de nossa adesão à Trindade passe pela valorização da “lectio divina”, aqui no Brasil chamada de “leitura orante” da Sagrada Escritura. Devemos, primeiro, ouvi-la. Mas ouvir não basta, é preciso meditar, isto é, assimilar. Encontraremos muitas dificuldades, mas rezem para compreender, como exorta Santo Agostinho (De Doctr. christ. 3, 56; em: PL, 34, 89), porque, procurando o auxílio dos exegetas, guiados pela Igreja Católica, as dificuldades tornar-se-ão estímulo para uma compreensão maior, levando, posteriormente, a uma união mais íntima com a Palavra de Deus.

Ao redor do feriado passado todos os grupos dos círculos bíblicos se reuniram por vicariato para se animarem a continuar buscando nessa fonte o alimento e inspiração para serem discípulos missionários! Que o mês da Bíblia nos ensine a rezar e meditar bem a Palavra Revelada de Deus, e consequentemente, à luz do Espírito Santo, colocá-la em prática!

Dom Orani João Tempesta




domingo, 26 de setembro de 2010

Grupo Jovem Cristósforos

O Grupo Jovem Cristósforos (Anunciadores/Seguidores de Cristo) da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Macaé/RJ) está em missão evangelizadora, anunciando  o Evangelho de porta em porta de 12 de Setembro à 12 de Dezemnbro de 2010, escute o que estes jovens têm para falar...

Eles têm uma grande notícia para lhe dar!











“Anunciar o evangelho,não é glória
para mim;é uma obrigação que se
impõe.Ai de mim se não anunciar o
Evangelho."

(1Cor9,16)















Paróquia Nossa Senhora de Fátima anuncia:


A Paróquia Nossa Senhora de Fátima Anuncia:


ESTAMOS EM MISSÃO!!
12 de Setembro a 12 de Dezembro



Eu e minha casa serviremos ao Senhor!
Em breve estaremos visitando você!!

“Anunciar o evangelho,não é glória
para mim;é uma obrigação que se
impõe.Ai de mim se não anunciar o
Evangelho.”(1Cor9,16)

Temos uma grande notícia para lhe dar!


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Professor de Dança de Salão: Aluísio Caldas



Este ano III Mostra de Dança da Pastoral da Cultura fará uma homenagem a um grande amigo e incentivador da Pastoral da Cultura, S.Aluísio, marido de D. Vanda!
S. Aluísio esteve ativo em várias atividades dentro da Igreja, ajudava no trasporte das pessoas,  fazia visitas ao Recanto dos Idosos e fazia algo que gostava muito...
Dançava!
Ele era professor de Dança de Salão!
Durante algum tempo deu aulas para alunos da nossa igreja e em nossas festas fazia sucesso ao tirar as damas para dançar!




Gostava de ver as crianças,jovens e adultos participando de atividades que envolvesse a dança e a ele dedicaremos esta III Mostra de Dança!













2009 - Festa no Recanto, S. Aluísio lidera a fila com o passeio da roça!


MEMÓRIAS, A VIDA CONTADA POR UM DANÇARINO!

Recanto dos Idosos (Festa Agostina)- Macaé



10 anos do Recanto dos Idosos!

Pastoral da Cultura, presente em mais um evento de nossa igreja: Paróquia São João Batista!

domingo, 19 de setembro de 2010

GRUPO SOLIDARIEDADE APRESENTA: VIDALEGRIA




I Mostra de Dança da Pastoral da Cultura em Macaé: Vidalegria, apresentação do Grupo Solidariedade (Paróquia São João Batista).

Unidade Diocesana 2010 .wmv





Unidade Diocesana em Carapebus (Macaé/RJ) / 2010

Este material foi editado pelo Thiago (Paróquia Nossa Senhora da Glória - Macaé /RJ), atualmente Thiago  ( casaco e boné pretos) participa do Grupo Solidariedade e da Pastoral da Cultura de Macaé (Paróquia São João Batista / Macaé -RJ).

Memórias, a vida contada por um dançarino!

Este ano a III Mostra de Dança da Pastoral da Cultura fará uma homenagem a S.Aluísio, professor de Dança de Salão, com o tema central: "Memórias, a vida contada por um dançarino"! e sub-tema: "Quem não brinca, dança!", aproveitando o momento o Centro Educaional Tia Gi fará uma homenagem ao amigo Alan que agora está no céu jogando muitas bolinhas de nuvens.


O Grupo de Teatro (Nova parceria da Pastoral da Cultura) fará um texto no qual incluirá estas homenagens e a participação dos grupos de bailarinos e dançarinos que já participaram da I e II Mostra de Dança da nossa pastoral.


ESTA ORDEM É FLXÍVEL, CASO HAJA NECESSIDADE ESTA LISTA SOFRERÁ ALTERAÇÕES:

Convidado especial: Grupo de teatro ... (Aguardando o nome)





Iluminação e som: DJ Korea (Cristomix)





http://twitter.com/djkorea

www.myspace.com/djkoreacristomix

Revolução Jesus - Programa CN

http://www.youtube.com/watch?v=IVcHD400QJY


Listagem com a ordem de apresentações:

01.Grupo Solidariedade (Paróquia São João Batista)

Releitura do Espetáculo Memórias (Paulo Azevedo)

Músicas remixadas: Escravos de Jó, Sítio do Picapau Amarelo, Cuidado com a Cuca, Atirei o pau no gato, Ciranda Cirandinha, Marinheiro marinheiro, Marcha Soldado, Terezinha de Jesus, Pai Francisco, Pirulito que bate-bate, Eu sou pobre eu sou rico, Rebola-bola e Adoleta.


02. Centro Educacional Tia Gi

Educação Infantil: Tema do Sítio do Picapau Amarelo, temas do Pedrinho e Emília


3. Centro Educacional Tia Gi

1º ao 5º ano: África (Palavra Cantada)


4. Centro Educacional Tia Gi

Homenagem a Alan com a música - tema da Copa/2010.

O Centro Educacional Tia Gi está fazendo um trabalho na escola com o nome de "Copa da Família", com os responsáveis dos alunos. Este projeto teve início agora no mês de Junho, esta proposta não será com a música infantil e sim com o tema da Copa 2010, esta apresentação dependerá dos pais, mas desde já comunico a todos esta possibilidade da culminância ser apresentada no mesmo dia.


5. Ballet Creio em Cristo – Igreja Nossa Senhora Aparecida

Música: Ciranda da Bailarina (Solo de Jaqueline)


6. Escola de dança Denise Trotti (Dança Cigana):

Música: Tema da Cigana Esmeralda (Professora Roberta Machado)


7.Solidariedade Mirim:

Músicas: Piui – tic-tac; Dig-dig-joy; Xibombom; Etc. e tal; Se contamos até 10 (Chiquititas); Tudo é seu é só querer (Chiquititas)


8. Bruno e Marina

Música: "Eu só quero um xodó" na voz de Maísa.


9. Grupo Jovem Luz do mundo (Paróquia São João Batista)

Música: Sherek


10. Grupo: Sementes do Amanhã

Músicas: Todo mundo tá feliz (Xuxa), Malandragem (Cássia Éler), Não quero dinheiro (Tim Maia), ABC (Michael Jackson).


11. Grupo Louvart (Paróquia São Paulo Apóstolo)

Música: Bola de meia, bola de gude e " BEM DA HORA" da Canção Nova (Pesquisando estas músicas)


12. Escola de dança Denise Trotti (Sapateado):

Música: História de uma gata (Saltimbancos) – Professora Roberta Machado e suas alunas, Participação de Bailarinos da Dança de Salão


13. Paróquia Santo Antonio

Música: Carimbador Maluco


14. Paróquia Nossa Senhora de Fátima

Músicas: É de chocolate (Xuxa); Uni Duni Te (Trem da Alegia); Tôde bem com a vida (Xuxa); Campanha da Fraternidade 2010 (Remix)


15. Filhos de Pedro (Barra)

Músicas: Instrumental Infantil (Cantigas)


16. Companhia Samara Jardim:

Músicas: Pour Pourri com os Sucessos da Xuxa


17. Igreja Batista (Thiago) – Aguardando resposta


18. Igreja Sant’Anna – Aguardando resposta



Coordenação da Pastoral da Cultura de Macaé

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Unidade Diocesana em Carapebus (2010)





11 de Setembro de 2010, Unidade Diocesana em Carapebus...

Sucesso abençoado!
Parabéns Carapebus!



Adoração ao Santíssimo

A Pastoral da Cultura participou deste evento maravilhoso mostrando a Linha do Tempo de 1959 à 2010, segue na íntegra o texto contado na Unidade.



















" A ideia da Unidade Diocesana foi da Pastoral da Juventude da época (Que a Pastoral da Juventude siga o exemplo...) que percebendo a dificuldade do Litoral, Sede e Norte se reunirem para refletirem assuntos relacionados a igreja sugeriram um DIA exclusivo para isso, e então nasceu o Dia da Unidade com o tema: Por que devemos buscar a unidade? Dois nomes conhecidos fizeram parte deste movimento: José Augusto e Ivânia.
Contarei a linha do tempo de1959 à 2010... Muitas coisas aconteceram e muitas coisa irão acontecer...
Tudo começa em 1959... Neste período já se idealizava a criação da Diocese de Nova Friburgo e neste mesmo ano no seio da Igreja Católica quem fazia sucesso era Padre Zezinho.

Música de Padre Zezinho

Estamos agora em 1960, exatamente no dia 26/03 foi criada a Diocese de Nova Friburgo pelo Papa João XXIII, no dia 07/08 do memso ano na Paróquia de São João Batista o Núncio Apostólico Dom Armando Lombardi celebrou solenemente a Cerimônia do 1º Bispo Diocesano, Dom Clemente José Carlos Isnard, cujo lema é Seguindo-te como Pastor.
Dom Clemente ao passar pela Diocese organizou pastorais, criou dezenas de paroquias, constituiu milhares de amigos em todos os 19 municipios, transformando a Diocese em exemplo para o estado do Rio de Janeiro.

1963: o Papa João XXIII morre e em 21/06 é eleito Paulo VI, sua paixão era Ação Universitária Católica, foi amigo de principais nomes da política, social e cultural do país. Pregou o Evangelho pelo mundo, criou o próprio clero, trazendo padres espanhóis e italianos para Diocese.

1968: Chega ao Brasil a Renovação Carismática... Enquanto isso fora da igreja... Os Beatles estavam no auge do sucesso causando histerias entre os e as jovens.

Músicas: Submanrino Amarelo e HELP (Dança com Grupo Jovem Luz do Mundo - Paróquia São João Batista/Macaé).



1969: Estou prestes a nascer! Além deste evento marcante, o homem chega a Lua!




1970: Já com 01 ano de idade, eu ouvia várias conversas sobre a crise do Petróleo, apesar de não entender o que era esta tal líquido tão cobiçado! Nesta época era possível conhecer os contos de um senhor chamado Monteiro Lobato que colocava várias histórias no Sítio do Picapau Amarelo. Quem não lembra deste ano, ano em que o Brasil foi TRI - CAMPEÃO no México!



Música: 90 milhões  em ação! (Camisa gigante: Lúcia, Lili, Auxiliadora, Sueli e Andréa - Paóquia São João Batista; Lourdinha - São Paulo Apóstolo)

1978: As discotecas estavam em alta... Surge o CD, tristeza como ve a todos, a descoberta da AIDS. Com ascensão do Movimento da Renovação Católica, a música católica timidamente desponta com Jonas Abib e a Canção Nova. Surgem os festivais católicos com vários sucessos.

Música com a Banda Manaaim (Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Macaé): "Quem é esta que avança como a Aurora..."




1981: O mundo entra em oração, o Papa João Paulo II sofre atentado.

1982: A fome na Etiópia mobiliza muitas pessoas e nós católicos estamos participando de várias mobilizações1

1984: O Bispo... EDNEY entra no Seminário e na praça da Sé as pessoas gritam: - DIRETAS JÁ!

1985: No ano seguinte, Roupa Nova convida a todos para que dancem um novo ritmo: "Wisky a go-go!"






Música: Roupa Nova (Dança com Thiago, Nathália e grupo de apoio)

1987: Dom EDNEY é ... advinhem... ordenado sacerdote! São 23 anos de sacerdócio!

1989: Cai o Muro de Berlim. Dom EDNEY é pároco nas igrejas: São Marcos, Imaculada Conceição e São Pedro do Mar.

1990: Momento emocionante... Eu casei! Neste ano vários sucessos da Banda Dom e Anjos de Resgate eram ouvidas por nós!

Música com Banda Manaaim: Deus é 10!

1992: Cai Collor! Dom Clemente deixa a Diocese, ele foi consagrado como bispo confidente e aconselhador. A Dança de Salão está começando aparecer... e...Marina nasceu... Quem é Marina? Marina é minha filha... Claro que isto fz parte da linha do tempo...




Música e dança: Bate coração com Marina e Thiago

1993: Começam os trabalhos com Dom Alano Maria Pena.

1997: Recebemos a visita de João Paulo II.

1998: Louvamos muito, erguendo as mãos e dando glórias e graças a Deus... afinal Padre Marcelo Rossi lançou o seu 1º CD.


Banda Manaaim: Erguei as mãos (Padre Marcelo Rossi)

1999: Um olhar diferente para as favelas, hoje, comunidades, eo Rap da Felicidade nos faz refletir sobre diversos temas!





Música e dança: Thiago, Thayane, Wellington e grupo de apoio

2000: O tempo vai passando... As crianças não escrevem cartas para Papai Noel, enviam e-mails, adicionam o bom velhinho no ORKUT!

2001: Nove anos atrás, o mundo parou para assistir o ataque às torres gêmeas...
HOJE 11/09/2010, ESTAMOS AQUI EM CARAPEBUS PARA MAIS UMA UNIDADE DIOCESANA... OBRIGADA SENHOR!





Com a diversidade cultural, fora da igreja...fora da igreja...em 2002, temos uma festa a Festa do Gueto.

















Música e dança

2004: Curiosidade... Dom Rafael assume a Diocese! Pois bem, Dom EDNEY substituiu Dom Rafael no Vicariato de Leopoldina, foi aluno de Dom Rafael no curso de Direito Canônico e desde daí, mestre e aluno
se tornaram amigos. E agora chega o momento do díscipulo dar continuidade ao trabalho do mestre.

2005: Grupo Solidariedade (Paróquia São João Batista - Macaé) se apresenta na Unidade Diocesana de Cordeiro, Dom EDNEY foi consagrado Bispo. Morre João Paulo II (Pausa) e Joseph Ratzinger assume o nome de Bento XVI e é inaugurado o Seminário Diocesano Imaculada Conceição.

2007: Unidade Diocesana em Macaé, é canonizado o 1º santo do Brasil: Frei Galvão.

2010!
Dom Rafael renuncia (ÒÒÒÒÒ) devido a idade...Que pena! O Papa Bento XVI nomeou o jovem DOM EDNEY GOUVEA MATTOSO para a Diocese de Nova Friburgo. Sua nomeação espiscopal aconteceu em 12 de Janeiro de 2005. Como Bispo, ele foi responsável pela animação do Vicariato Episcopal de Leopoldina; Pastoral da Educação; do Ensino Religioso; Liturgia; Música e Arte Sacra; Ministérios ordenados e da Iniciação Cristã... Se Obama  estivesse aqui diri que Dom EDNEY é o cara, como el não está, bafa o caso!
O lema de DOM EDNEY é: "SEJA FEITA A TUA VONTADE!" (Repitam todos!)




2010 " UNIDADE DIOCESANA EM CARAPEBUS"

Agradecimentos especiais: Deus pela oportunidade de estarmos aqui partilhando este  momento, Grupo Solidariedade, Grupo Solidariedade Mirim, Grupo Jovem Luz do Mundo, Paróquia Nossa Senhora de Fátima - dança, DJ Korea (Abel), Banda Manaaim (Paróquia Nossa Senhora de Fátima- Macaé) e claro PASTORAL DA CULTURA DE MACAÉ (PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA).

Música com a Banda Manaaim: Antes que te formasses!



Sueli, Gi, Lúcia e Auxiliadora: Pastoral da Cultura de Macaé


Padre Marcelo



Ao centro, Padre Toni



Auxiliadora, Sueli, Padre José Luís, Gi e Lúcia: Paróquia São João Batista - Macaé






Cantinho da Catequese




DJ Korea (Abel) com seu CD CISTOMIX


































Bispo Dom Edney



Pastoral da Cultura de Macaé